Índios, Reforma Agrária, Meio Ambiente e Sociedade...

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terça-feira, 26 de abril de 2011

E ainda falando do Parque Infantil Municipal e da cessão de terreno para a Sede da Promotoria Publica Estadual!

 
É difícil entender e engolir certos argumentos que partem do Poder Público Municipal deste município de Pirajuí quando dizem que a área do Parque Infantil Municipal encontra-se subutilizada e de certa forma ociosa e desatualizada em seu uso e que assim a área atual do Parque Municipal Infantil Dona Leonor Mendes de Barros tem de ser parcelada e desmembrada para abrigar órgãos públicos de outras esferas seja elas Estaduais ou Federais. E cumpre-se ressaltar que estas esferas tem maiores condições financeiras para adquirir áreas para abrigar estas as sedes de serviços de atendimento ao público, e que é uma obrigação dos Poderes Públicos, sejam eles federal ou estadual, de oferecer este atendimento a população do município e até mesmo da região uma vez que todos aqui pagam seus impostos e merecem assim atendimento exemplar e pontual nestes serviços.
Desta forma portanto não se justifica dizer que a área em questão não esta cumprindo uma função a que ela foi destinada em sua concepção original, que ela tem um “campinho de futebol” totalmente ocioso e que abriga meia dúzias de arvores centenárias que não tem assim nenhuma importância para a sociedade e quicás  para o Meio Ambiente.
Desta forma então gostaria de apontar o que se fazer então com esta área destinada a nossas crianças e que encontra-se num estado lastimável de conservação e tendo o seu uso e ocupação totalmente degradados sem nenhum cuidado por parte do Poder Publico Municipal já há algum tempo, e que, além de não servir adequadamente ao lazer, vem expondo a vários riscos as crianças que ali para os que eventualmente se utilizam, oferecem diversos riscos tais como a mais variada espécie de acidentes a observar-se o estado dos equipamentos de lazer ali existentes, sem nenhum tipo de conservação ou manutenção. Isto sem falar no risco também de contrair-se algum tipo de doença ou parasitas uma vez que, conforme flagramos por várias vezes, aquele espaço vem sendo dominado por eqüídeos e canídeos que ali pastam ou habitam sem nenhum tipo de providência por parte do Executivo Municipal, que só consegue enxergar o município de uma maneira virtual. Isto sem falar que, no patamar acima deste espaço, o uso que se faz  do terreno ou desta area é pára a uma praça de alimentação onde manipula-se alimentos.
Aí perguntamos: Será que este espaço, há tantos anos relegado ao total descaso por parte da municipalidade pois faz parte de um patrimônio de uma fundação com vínculos municipais e que, sabemos todos nós, depende tanto de verbas municipais para continuar existindo e cumprindo o seu papel de educar e formar, não poderia assim  ter a possibilidade de conseguir recursos mais substanciosos cedendo comercialmente assim para estes órgãos públicos que tanto querem aqui  se estabelecer ou construir sua sede própria? E vejam bem, no caso da sede da Promotoria Pública seria assim um lugar ideal pois o espaço, além de ser central, fica na mesma rua do Fórum de nossa cidade e há cem metros da Delegacia de Policia e que hoje abriga o Centro Regional de Detenções Feminino em nossa cidade.

Assim sendo, fica aqui nossa sugestão e deixamos aqui com a palavra nossos “ciosos” vereadores da Câmara Municipal para que justifiquem e encontrem assim um melhor uso também para este espaço municipal já que argumentos parecem que eles tem sobra!

sexta-feira, 22 de abril de 2011

VEJA AQUI O RESULTADO DA PESQUISA FEITA COM LEITORES DO BLOG!

 

 

Qual a sua opinião quanto a doação de mais uma área de terreno pertencente ao Parque Infantil Municipal de Pirajuí?

 

Não concordo:   9 (81%)

Concordo:         1 (9%)

Concordo com restrições:   1 (9%)

Não tenho nenhuma opinião:   0 (0%)

Votos até o momento: 11 VOTOS DADOS 

Enquete encerrada no prazo de estipulado pelo blog.

 

Pelo que pudemos observar pelos resultados acima, 81% das pessoas não concordam com o desmembramento de mais uma área do terreno original. Apenas uma pessoa optou pela opção de concordo, totalizando assim apenas 9 % das opiniões dadas. O  mesmo se deu com o voto concordo com restrições que também teve um voto, totalizando assim também o percentual de 9 %. Já a opção de não tenho nenhuma opinião não teve nenhum voto com 0 %.

Fica aqui um alerta para os responsáveis pelas ações no município, Executivo e Legislativo, para que atentem para o que a população de forma geral anseia para o município.

A Grande Sabedoria que falta aos homens brancos…

 
Posto aqui este texto de Mauricio da Silva Gonçalves Guarani, liderança Indígena da etnia Guarani, do Rio Grande do Sul, texto este carregado de uma grande sabedoria e que pode ser uma esperança para nossa sociedade pois mostra que se a Humanidade como um todo não mudar e se apoiar num novo modelo não teremos assim nenhuma possibilidade de salvação para este planeta e não deixaremos esperança de vida e sobrevivência aos nossos netos e a quem mais virá a seguir. É necessário começarmos a refletir bem profundamente para construir uma nova alternativa para a Humanidade e sabemos sim que existem modelos que estão buscando isto mas que são segregados e embargados pela por um sistema cruel e impiedoso, sem sentido nenhum, que é este modelo capitalista, ultrapassado,  que domina a totalidade do mundo.Desta forma, posto aqui este texto, em meu nome e do Instituto Socioambiental da Noroeste Paulista – o ISANOP, pois temos de resistir e continuar lutando por nossas crenças e ideais, sentimentos tão desvalorizados e menosprezados  hoje em dia pela nossa sociedade!

Cassio M.Cardozo de Mello – Abril de 2011

 
No 19 de abril, Dia do Índio, uma reflexão sobre a realidade Guarani no Rio Grande do Sul: em luta pela defesa da vida e do território!

por: Maurício da Silva Gonçalves Guarani. Coordenador do CAPG - Conselho de Articulação do Povo Guarani no RS
Fonte: CIMI

" Sou filho de um povo milenar. Muito antes dos europeus chegarem nestas terras o meu povo vivia com alegria e esperança dentro de um amplo território. Nele existia a dignidade. Nele se alimentava os sonhos, a relação com Deus nos cultos e ritos de uma religião que o meu povo tinha naturalmente. Nele se plantava e colhia o alimento. A vida era cultivada na harmonia e na reciprocidade.
Mas, repentinamente, os nossos antepassados se depararam com o inevitável. A civilização branca invadiu as terras, as vidas, as tradições, a cultura e a religião. Contra nossa gente iniciaram grandes batalhas. A ideologia de outro mundo foi sendo imposta para dominar e destruir o modo de ser, pensar e de se relacionar com a natureza, com a terra e com toda a vida que vigorosamente se fazia presente. Os nossos ancestrais e a natureza eram partes inseparáveis, a natureza cuidava e alimentava a nossa gente e nossos povos a ela protegiam e a tratavam com amor e respeito.

A partir de então o mundo mudou. Sobre meu povo desceu a ruína. A terra foi tomada, as pessoas eram caçadas e tratadas como animais. Foram escravizados, torturados e o modo de ser e de pensar Guarani foi atacado pela intolerância e imposição de outro modelo de civilização e cultura. Fomos proibidos de falar nossa língua. Tudo aquilo que era vida e reciprocidade se tornou pecado. A fé em Nhanderu foi transformada em feitiçaria. As crenças milenares ensinadas e vivenciadas foram atacadas por uma cruz que não era a cruz de nosso povo. O espírito Guarani, a alma Guarani foi rasgada por esta cruz. E os corpos, a vida física, por sua vez, eram cortados pela espada que acompanhava a cruz.
E assim, depois de milhares de anos, foi afetada tragicamente uma história que poderia ser um sinal de esperança para uma humanidade que vive uma profunda crise. A civilização branca vem construindo a sua própria destruição, a sua própria ruína. Esse é o saldo para toda a humanidade.
Apesar de vivermos num vasto continente, só nos sobrou pequenas parcelas de terras na Argentina, Bolívia, Paraguai e Brasil. Somos quase três centenas de milhares de pessoas do Povo Guarani Mbya, Nhendewa, Kaiowá. Cultivamos com sabedoria e paciência a nossa cultura. Não negamos o modo de ser e de pensar de nossos antepassados. Os seus ensinamentos nos acompanham no nosso constante caminhar. Mantemos viva a nossa língua Guarani, cultuamos nossa crença em Nhanderu. Acreditamos nas palavras das pessoas e confiamos nelas, porque é assim que se deve ser na vida.
Nós acreditamos que Nhanderu entregou a terra para ser cuidada e partilhada. Ela é nossa e dos demais seres viventes. Por isso, procuramos, ao longo dos anos, zelar por ela. O homem dito civilizado jamais poderá atribuir aos Guarani a devastação e o desrespeito que a terra enfrenta. Valorizamos a terra como parte de nosso corpo. Se cortarmos uma mão, arrancamos um membro importante do corpo. E assim é com a terra para os Guarani, não admitimos que ela venha a ser maltratada, rasgada, destruída.
Mas ao olharmos para o nosso planeta, em especial para o Brasil, a gente vê a terra sofrendo. Suas matas foram cortadas e no seu lugar construíram cidades, indústrias, grandes plantações. Os rios foram transformados em depósitos de dejetos de fábricas, de lavouras. Os rios estão morrendo porque as suas águas correm poluídas, contaminadas. Do pouco que ainda restou querem represar através de grandes e pequenas barragens. Querem, com isso, gerar mais energia para novas indústrias. E com as novas indústrias teremos ainda mais dejetos, mais poluição e a vida do planeta, a vida no Brasil, vai se acabando.
Durante as nossas reuniões, de lideranças das comunidades Guarani, os nossos Karaí sempre perguntam: “Até onde os Juruá (homem branco) pensam que podem ir? Será que eles não sabem que estão acabando com a terra, com a vida? Será que eles não percebem que a natureza precisa ser bem cuidada?” Eles não entendem como podem desprezar a vida só pela ambição de ter mais dinheiro e mais poder. Para os nossos líderes religiosos a vida é simples. Eles, na sua humildade e sabedoria, têm a certeza de que não é do muito que se tem, não são as riquezas materiais que darão alegria e esperança para os homens e mulheres. Eles afirmam com convicção de que se a terra estiver viva, protegida e valorizada, todos terão exatamente aquilo que necessitam para viver.
E nesta concepção, no modo de pensar a terra e os seus bens, é que habita a grande diferença entre os povos indígenas e a civilização branca. Para os Juruá somente tem sentido viver com dinheiro, muitas posses, muitas riquezas. No entanto, para eles, o custo da riqueza acumulada não entra na conta, ou como muito se fala entre os brancos, não é contabilizada. De tudo o que se extrai da terra há custos e muitos deles são impagáveis com dinheiro e poder. A devastação alucinada da terra compromete o restante da vida dos demais filhos da terra. Estão matando a própria mãe em função da ganância.
Apesar de uma história de sofrimentos somos um povo de resistência. Resistimos à colonização opressora. Resistimos e enfrentamos esta civilização que domina o nosso Brasil. Tornaram-nos minorias onde éramos a maioria. Queriam, naquela época, mudar nossa alma, porque acreditavam, os ditos civilizados, que a nossa alma era pagã, impura, pecadora. Não nos aceitavam como gente. E a isso resistimos. Muitos dos líderes assumiram a defesa do povo, da terra e das nossas tradições. Enfrentaram as espadas, os canhões dos civilizados.
Nós resistimos ao modelo de dominação dos brancos e nos colocamos contra as suas estruturas de poder e de fazer política. Acreditamos na nossa força e na nossa cultura, por isso resistimos aos massacres, à catequização forçada, à escravização de nossos antepassados, às guerras contra nosso povo, que foram impostas porque queríamos viver em paz nas nossas terras. Resistimos e vivemos construindo história, embora esta seja negada por aqueles que fazem livros.
A cultura dos brancos, dos chamamos Juruá, de fato não serve como modelo para o mundo de ninguém. A mãe terra está sendo consumida pela fumaça das usinas, dos carros. Está sendo contaminada com os venenos de fábricas e plantações. Está sendo tratada como mercadoria para ser consumida e depois não restará nada dela. Por tudo isso os Guarani lutam por uma terra sem mal, onde não existirão nem maiores e nem menores, onde todos seremos filhos da mesma terra mãe.
Hoje em dia, para as nossas famílias viverem, o governo vem destinando alguns metros de terra, que na maioria das vezes são devolutas, nas margens de estradas, sobre barrancos, na beira de sangas poluídas e/ou em pequenas capoeiras próximas de grandes fazendas. Por nos tratarem como restos nos destinam as pequenas sobras de terras que pelos brancos são desprezadas. E não raras vezes dizem que somos preguiçosos, que não queremos trabalhar e que vivemos como bichos. Mas quando decidimos retomar terras que são nossas, se reivindicamos direitos, se exigimos do poder público que nos respeite e demarque nossas terras então somos tratados com arrogância e dizem que somos manipulados por terceiros.
Mas é neste contexto, onde as visões de mundo são diferentes, que nós os Guarani e os demais povos indígenas lutamos por direito e dignidade. Lutamos por respeito à cultura, à terra e ao futuro. Nós ainda acreditamos que é possível reverter esta realidade. E os nossos líderes religiosos sempre dizem que, embora os Juruá insistam em destruir a terra, ela existirá enquanto os Guarani existirem. Destruindo os Guarani, destruirão a última esperança de vida no planeta. Faço essa referência sobre os líderes do meu povo, mas já ouvi outros líderes indígenas, como o Davi Yanomami, falar a mesma coisa, ou seja, se destruírem os filhos da terra, destruirão em definitivo a terra inteira.
Nosso povo luta e continuará a lutar pela terra. De nosso modo, com paciência, mas com a força sagrada de nossos velhos, nossos Karaí, as Kunhã Karaí, que nos ensinam a viver, nos aconselham a sermos bons com todas as pessoas, a tratar todos com igualdade. E seguiremos, andando, procurando por nossa terra, construindo nosso bem viver e exigindo das autoridades que cumpram com seu dever de demarcar as terras que as leis dos brancos, escritas pelos brancos, determinam que esse nosso direito deve ser assegurado.
Aproveito a oportunidade para apresentar as reivindicações dos Guarani, na expectativa de que elas sejam devidamente atendidas, uma vez que aqui nesta audiência se encontram representantes dos governos estadual e federal:
Que o governo federal, em articulação com o governo do estado do Rio Grande do Sul, busque resolver um dos graves problemas que impede a ocupação e o usufruto de nossas terras, aquelas já demarcadas, que são os pagamentos das indenizações aos ocupantes não indígenas de nossas terras. Esta é uma obrigação da Funai, pois cabe a ela buscar soluções para as questões relativas aos problemas fundiários. Pedimos, mais uma vez, entendimentos entre os governos federal e estadual no que se refere ao pagamento dos não-indígenas pelas terras que no passado foram loteadas e tituladas pelo governo do Estado e que estão sendo demarcadas como terras indígenas. Com isso, se pode acelerar os processos e diminuir os conflitos. Segue relação das terras prioritárias:

Cantagalo


O Cantagalo é uma das aldeias mais antigas no estado. Os estudos já foram concluídos, tudo já foi feito, mas os colonos ainda estão lá. Não aceitamos mais a demora na retirada dos ocupantes brancos. Já se passam anos da decisão da homologação da terra, mas até agora a Funai não pagou as indenizações e nem procedeu a retirada dos brancos da terra indígena. Além da demora na demarcação, as cercas estão abertas, e os animais dos vizinhos entram na terra e comem as plantações da comunidade indígena. A comunidade está muito desanimada com a demora.
Todas as nossas comunidades têm muita preocupação por causa das incertezas quanto ao futuro, principalmente porque não temos terra para plantar e dela extrair o sustento. No nosso modo de pensar e viver é bem diferente dos Juruá. Nós sempre procuramos o bem viver, viver tranqüilo, plantar para o consumo das famílias. Os juruá querem plantar para vender, usam a terra como mercadoria e não pra vida.


Mato Preto


Solicitamos à FUNAI que assegure o direito a terra tradicional, garantindo a continuidade do procedimento demarcatório uma vez que o relatório de identificação da área foi publicado. É necessário agilidade na análise das contestações apresentadas como resultado do direito ao contraditório das partes interessadas. A comunidade aguarda com expectativa a publicação da portaria declaratória da área.

Irapuã


Agora que finalmente saiu a publicação de identificação e delimitação da área, solicitamos rapidez nos demais passos do procedimento demarcatório, principalmente para que se possa estruturar comunidade e construir as casas longe da beira da estrada.


Estrela Velha


O GT é do início de 2008 e ainda não foi concluído. A TI Kaguy Poty é uma das áreas mais tranqüilas para os estudos e conclusão do procedimento de demarcação no estado, pois os não-indígenas têm vontade de sair. Por causa da demora do GT, estão começando a mudar de idéia, e conflitos podem ocorrer. Exigimos que os responsáveis pelos estudos de identificação e delimitação sejam cobrados pela FUNAI para apresentar imediatamente o relatório dos estudos de forma definitiva.


Capivari, Lomba do Pinheiro, Estiva e Lami


Para estas antigas terras guarani houve o compromisso da Funai de que o Gt seria constituído ainda no governo passado. A Funai não cumpriu com seu compromisso. São situações difíceis, em função de nas áreas viverem muitas famílias, que aguardam com ansiedade pelos encaminhamentos da Funai. Exigimos que o prometido seja cumprido, e essas terras sejam contempladas e demarcadas com a criação de GT`s. ESSA É A PRIORIDADE PARA 2011.
Itapuã, Ponta da Formiga, Morro do Coco, Arroio do Conde, Petim e Passo Grande
Estas terras estão tiveram os estudos de identificação e delimitação realizados nos anos 2008 e 2009. O relatório foi concluído e entregue para a Funai. Exigimos que o órgão indigenista proceda a análise e publique o referido estudo. Vale ressaltar que as comunidades vivem em pequenas áreas e aguardam pelo efetivo reconhecimento de suas terras.


Coxilha da Cruz


Aguardamos a solução para a completa regularização do Tekoá Porã, desapropriada pelo governo estadual em 2000, mas até hoje aguardando a finalização das indenizações. O governo estadual não cumpriu com o protocolo de intenções para terminar o pagamento. Atualmente a comunidade ocupa apenas a metade da área desapropriada.


Mata São Lourenço e Esquina Ezequiel


A Mata São Lourenço é uma das poucas áreas com matas boas na região das Missões. A FUNAI deve encaminhar um GT, antes que essa mata seja devastada para dar lugar a monocultura da soja. A Esquina Ezequiel, nas margens do Arroio Piratini, deve estar junto com o GT da Mata São Lourenço, pois também é uma área importante para a formação de aldeia na região das Missões.


Acampamento de Santa Maria


A situação das famílias acampadas no município de Santa Maria necessita de atenção da FUNAI. Estão numa pequena faixa de terra na beira da estrada, e correm riscos quando vão buscar água e comercializar seus produtos. Aguardam por uma solução para melhorar as condições de vida da comunidade. A comunidade reivindica que a Funai proceda aos estudos de uma área para o assentamento das famílias.

 
Águas Brancas


Exige-se que a Funai conclua o procedimento de demarcação da TI Águas Brancas, pois a portaria declaratória desta área foi publicada há mais de uma década.
Diante de nossas reivindicações, que são legítimas, cabe ao governo respeitar a Constituição Federal demarcando as nossas terras tradicionais. Exigimos também que cumpra com as normas e convenções internacionais, especialmente a Convenção 169 da OIT, sobre questões que nos afetam, como tem sido os empreendimentos de duplicações de estradas e barragens que cortam e inundam as nossas terras.

Reivindicamos também que as políticas de assistência sejam efetivamente executadas, tendo em conta as nossas necessidades, direitos e as diferenças.
Quero, por fim agradecer a Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, que ao longo dos últimos anos, vem prestando importante contribuição no debate e na divulgação sobre a questão indígena e em especial agradeço pela postura que assumem em defesa dos direitos humanos, em defesa de nossos direitos.
Desejamos contar com os movimentos sociais, populares, entidades e outros tantos segmentos que se interessam pela questão indígena, não para que tenham um olhar de caridade ou piedade, em apoio à nossa luta, mas que estejam conosco pela causa indígena, que hoje é também uma causa da humanidade. Uma humanidade em crise e que precisa urgentemente de todos aqueles que desejam construir outro mundo, diferente deste que está em decadência. Um mundo do Bem Viver.

Porto Alegre, RS, 19 de abril de 2011.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Uma visita inusitada e gratificante…

Na semana passada, Pirajuí recebeu a visita do arquiteto Nelson Ribeiro Machado,  funcionário da Divisão de Obras da Prefeitura Municipal de Campinas que aqui permaneceu por alguns dias para levantar dados a rFoto 5espeito de seus antepassados em diversos cartórios e divisões da Prefeitura Municipal e de também do Acervo Permanente do Legislativo Pirajuiense. Assim sendo, ele foi recebido pelo Vereador Vanderlei Ferreira Grejo, após ter passado em cartórios de nossa cidade e de também do Centro de Educação Unificado onde encontra-se a atualmente a Biblioteca Pública Municipal além de uma unidade do Programa Acessa São Paulo, mantido pelo Governo do Estado de São Paulo. Desta forma recebi assim uma ligação do vereador Vandão,  já que minha esposa Rejane e eu tínhamos sido responsáveis por um trabalho de conservação preventiva junto ao que sobrou do acervo documental permanente desta Casa de Leis, me consultando se havia a possibilidade de se pesquisar dados a respeito da Vila de Corredeira hoje Distrito de Pirajuí, uma vez que Nelson estava atrás de informações de seus antepassados que foram os primeiros moradores daquele povoado. E segundo declaração do próprio Nelson, seu interesse é o de levantar dados de seus antepassados para montagem de uma arvore genealógica conforme ele mesmo nos declarou em seu depoimento a seguir “Há poucos meses atrás, na intenção de montar minha arvore genealógica, deparei-me com a limitação de informações quanto ao ramo dos antepassados portugueses de meu pai” e “Entre as poucas certezasFoto 8 estavam as suas passagens pela cidade de Pirajuí, considerando as citações de parentes a muito afastados ou já falecidos, e principalmente amparado em dois surrados livros antigos, tidos como patrimônio da família.” Continuando ainda em seu relato, Nelson nos diz que O primeiro, escrito por Edgard Laje de Andrade, intitulado “Sertões da Noroeste”, de 1945, onde entre seu conteúdo épico encontram-se apenas dois parágrafos grifados, provavelmente por minha avó, com caneta esferográfica azul, como destaque para a propriedade de Joaquim dos Santos, desbravador da região e um dos fundadores da cidade de Pira  juí.” Ainda segundo nosso visitante “Com uma pequena tiragem, apenas para presentear parente e amigos próximos, o segundo e não menos épico, foi escrito pela primeira neta de Joaquim dos Santos, Felícia Alves dos Santos, filha de minha bisavó Maria Francisca de Jesus, a querida e saudosa dona Tita, primeira filha deste bravo bandeirante do recém iniciado século XX. Neste pequeno livro, “O Mundo Restrito de Dona Fé”, de 1977, em sua linguagem simples e coloquial, ela alterna filosofias próprias sobre a vida, com uma prodigiosa memória de sua infância, trazendo cenas que nos leva a conhecer detalhes da dolorosa saga e do cotidiano de uma família, que em confronto direto com os índios Coroados, consolidou e perdeu terras junto com seus entes mais queridos, e que mais tarde veio a se constituir na localidade de Corredeira, um distrito de Pirajuí.” Ainda segundo nos contou Nelson Ribeiro Machado “Após cuidadosa leitura destas publicações e ávido por mais informações, lancei mão da internet. Nome de cidades e de familiares, um a um foi titulado, sites variados foram exaustivamente pesquisados sem nada acrescentar Primeiros moradores do Distrito da Corredeiraao pouco que dispunha, até que num site de busca apresentei para localização as palavras “Joaquim dos Santos Corredeira” e u m acervo de fotos de Cássio Cururu surge na tela. Qual foi minha surpresa quando numa foto antiga,  possivelmente datada de 1904, me deparo com um numeroso grupamento de pessoas à frente de uma casa de colono, contendo  legenda em ma100_3331nuscrito com os seguintes dizeres: “Família de Joaquim dos Santos, último morador de Corredeira (por localizar-se no limite da divisa com as terras sob domínio dos índios Coroados) ”. E ainda em seu relato Nelson nos diz que  “forte emoção me tomou conta quando de imediato identifiquei meu tataravô Joaquim e minha bisavó Tita com sua filha Felícia ao colo, beirando seus dois aninhos de idade, a mesma autora do livro já citado e que muitos anos mais  tarde me despertariam tamanho interesse por meus antepassados” e ainda “fotos posteriores mais atuais, do mesmo acervo, junto com imagens de Corredeira, ainda me trouxerCorredeira antiga Capela Alto do Morroam o registro de uma capelinha, isolada em campo aberto, onde deduzi tratar-se do marco onde foi enterrado meu tataravô e parte de sua família.”  Segundo ainda o depoimento de Nelson sua vinda a Pirajuí  foi necessária pois “na impossibilidade de dominar incontido desejo de tomar contato com dados mais precisos sobre estas gerações de parentescos que pelas terras da noroeste paulista fincou raízes e criaram seus descendentes, parti para a cidade de Pirajuí a busca de documentos em cartórios, igrejas, cemitérios, órgãos públicos, e da memória  viva de algum de seus atuais habitantes que porventura ainda estivessem de posse de sua plena lucidez, apesar da idade avançada que certamente eu os iria encontrar e entre as minhas expectativas, estava um encontro com Cássio Cururu, uma pessoa que só conhecia pelo nome, mas que certamente poderia contribuir muito nesta minha empreitada.” Após me instalar estrategicamente no Hotel Pirajuí e ter percorrido os três cartórios do município, dirigi-me a uma biblioteca pública onde através do contato com Rose Sinhorini, que vim saber posteriormente se tratar da atual Secretária Municipal de Cultura, recebi o convite de me dirigir a Câmara Municipal, pois o vereadorFoto 4 Wanderley Ferreira Grejo lá me aguardava. A partir da ligação do vereador Vandão, me dirigi até a Câmara Municipal onde fui apresentado ao Nelson e pude então explicar ao visitante que as fotos encontradas por ele haviam sido realmente postadas por mim pois já há algum tempo eu e Rejane vimos pesquisando sobre este assunto, o Cururu que ele gostaria de conhecer. Assim sendo, convidado pelo Vereador e pelo próprio Nelson marcamos a visita ao Distrito de Corredeira para que eu e o morador José Torres os levassem no alto do morro onde lá existe o que resta de uma pequena capela que, segundo José Torres, que eleFoto 03 declarou existir há muito tempo, desde que ele era menino e que, segundo moradores de lá, foi erguida em louvor a São Sebastião e que provavelmente seria o local da chacina e onde jaziam os restos mortais do genro e do filho mais velho de Joaquim dos Santos. Desta forma portanto fica aqui o registro de o quanto é importante os municípios preserv arem a suas memórias bem como a da sua população, e de também investirem de forma adequada em equipamentos culturais que valorizem a cultura de uma forma geral. E, na visita ao Distrito da Corredeira, juntamente cFoto 01om o vereador Vandão Grejo, nascido e criado lá naquela localidade, Nelson pode visitar no alto do morro a capelinha que vira postado no meu arquivo no Panoramio do Google Earth e de também conhecer um antigo morador daquela vila que, coincidentemente, mora em uma casa antiga que guarda muitas semelhança com aquela que foi retratada pelo fotógrafo da Expedição do Rio Feio em 1905.

Foto 06

Desta forma portanto, foi realmente uma visita inusitada e importante para restabelecer-se assim parte da memória de Pirajuí, e altamente gratificante para nós sabermos que nosso trabalho foi compensado e reconhecido pois vem acrescentar assim dados para este resgate cultural tão importante para as futuras gerações que pouco conhecem de nossa história e do que significou este “progresso” tanto para os que aqui chegaram como para os que aqui habitavam e que tão valentemente defenderam seu territórios em que viviam de maneira equilibrada e auto sustentável: os índios Kaingang  cujos poucos e ínfimos remanescentes vivem nas Terras Indígenas de Vanuire e Icatu, respectivamente nos municípios de Arco Íris e Braúna.

domingo, 17 de abril de 2011

La marcha infinita (+ Video y Fotos)

La marcha infinita (+ Video y Fotos)

Contrariando a mídia mundial, veja aqui a Juventude Cubana comemorando a liberdade plena do Povo de Cuba Livre!

 

Até quando ficaremos cegos e agindo como “avestruzes amestrados” que escondem a sua pequena cabeças em pequenos buracos,  negando o sucesso de uma Revolução Socialista em um pequeno pais do Caribe, e que  ainda tem de enfrentar os embargos impostos pelos  países imperialistas, que se arvoram os “guardiões da liberdade e da democracia”.

Será mesmo que somos mesmo livres e somos donos de nossos destinos?

Que liberdade e democracia é esta que temos neste regime impiedoso que nos escraviza?

 

La marcha infinita (+ Video y Fotos)

16 Abril 2011 20 Comentarios

(Con la colaboración especial de Fidel Alejandro Rodríguez)

Para muchos jóvenes el desfile del 16 de abril no comenzó a las 8 de la mañana, sino en la madrugada, cuando montones nos congregamos en el estadio universitario Juan Abrantes, en las becas, en casas amigas o simplemente en el acogedor muro del Malecón, a la espera de la hora señalada. Como siempre sucede en estos casos, la vigilia devino en poco sueño y mucho jolgorio, y a las cinco de la mañana, cientos de estudiantes empezamos a llenar discretamente la calle 3ra., que nunca había estado tan universitaria.

Finalmente dieron las 8 de la mañana y comenzó un desfile militar que a los presentes nos sonó lejano, algo que salía en la radio pero que no vivíamos. Sufrimos el dilema del que se sabe parte de algo hermoso pero que no puede estar a la suficiente distancia como para admirarlo. Con la esperanza puesta en las futuras retransmisiones, subimos lentamente por la calle Paseo, mezclándonos indisolublemente los jóvenes, los viejos, los estudiantes, los obreros, en esa inequívoca amalgama llamada pueblo.

En algún punto de la marcha, como encantadas por un misterio superior, miles de cabezas se alzaron convocadas por el sonido próximo de unos fugaces aviones; algunos incluso nos afanamos en perseguirlos con la mirada, reminiscencias de infancias aún no acabadas. El sol golpeaba en una mañana que se corría a paso de consignas en defensa del socialismo, pancartas y originales iniciativas en manos del pueblo convocado. Y sin saberlo, llegamos hasta la cima, junto a esa Plaza de la Revolución que tantas veces y por tantas razones nos ha citado. Veloces pasamos junto a la tribuna, emocionados pero concientes de que lo mejor quedó atrás, en la marcha infinita que rememora el día en que, medio siglo atrás, una isla de intrépidos inconformes, decidió adentrarse sin retorno en el camino de la libertad plena del hombre.

Rendidos por la vigilia

Rendidos por la vigilia. Foto: Rafael González Escalona/Cubadebate

Ha sido una larga noche

Ha sido una larga noche. Foto: Rafael González Escalona/Cubadebate

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Una escalera es un buen refugio para las parejas. Foto: Rafael González Escalona/Cubadebate

Las cartas mitigan la espera de horas

Las cartas mitigan la espera de horas. Foto: Rafael González Escalona/Cubadebate

Cualquier sitio es bueno para descansar si se tiene una hamaca

Cualquier sitio es bueno para descansar si se tiene una hamaca. Foto: Rafael González Escalona/Cubadebate

La Universidad, lista para arrancar

La Universidad, lista para arrancar. Foto: Rafael González Escalona/Cubadebate

Estudiantes de todas las carreras desfilan

Estudiantes de todas las carreras desfilan. Foto: Rafael González Escalona/Cubadebate

Marchar es un acto de amor

Marchar es un acto de amor. Foto: Rafael González Escalona/Cubadebate

Los futuros ingenieros no se quedaron fuera. Foto: Rafael González Escalona/Cubadebate

Los futuros ingenieros no se quedaron fuera. Foto: Rafael González Escalona/Cubadebate

Banderas. Foto: Rafael González Escalona/Cubadebate

Banderas. Foto: Rafael González Escalona/Cubadebate

Montones de jóvenes colmaron la avenida Paseo. Foto: Rafael González Escalona/Cubadebate

Montones de jóvenes colmaron la avenida Paseo. Foto: Rafael González Escalona/Cubadebate

La Solitaria. Foto: Rafael González Escalona/Cubadebate

La Solitaria. Foto: Rafael González Escalona/Cubadebate

En cualquier multitud una bandera siempre destaca. Foto: Rafael González Escalona/Cubadebate

En cualquier multitud una bandera siempre destaca. Foto: Rafael González Escalona/Cubadebate

El ISDI luciendo sus habituales sombreros. Foto: Rafael González Escalona/Cubadebate

El ISDI luciendo sus habituales sombreros. Foto: Rafael González Escalona/Cubadebate

Todo por la Revolución

Todo por la Revolución

Uno nunca sabe dónde va a encontrarse una bandera. Foto: Rafael González Escalona/Cubadebate

Uno nunca sabe dónde va a encontrarse una bandera. Foto: Rafael González Escalona/Cubadebate

Fidel marcha junto a la universidad. Foto: Rafael González Escalona/Cubadebate

Fidel marcha junto a la universidad. Foto: Rafael González Escalona/Cubadebate

Los deportistas desfila también. Foto: Rafael González Escalona/Cubadebate

Los deportistas desfila también. Foto: Rafael González Escalona/Cubadebate

Nuestra meta la Plaza de la Revolución. Foto: Rafael González Escalona/Cubadebate

Nuestra meta la Plaza de la Revolución. Foto: Rafael González Escalona/Cubadebate

 

Los nuevos alfabetizadores no se perdieron la fiesta. Foto: Rafael González Escalona/Cubadebate

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Un beso sella la marcha infinita. Foto: Rafael González Escalona/Cubadebate

quinta-feira, 14 de abril de 2011

A Reforma Agrária dos governos do PT…

REPASSANDO!

 

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Às companheiras e aos companheiros Amigos e Amigas do MST

Nós, da Regional Grande São Paulo do Movimento Sem Terra, gostaríamos de convidá-los para o “Ato Político-cultural e a Feira da Reforma Agrária”, a serem realizados no próximo dia 13 de abril (quarta-feira), a partir das 14:00, em Cajamar (Grande SP), como parte das ações da “Jornada de Abril” no Estado de São Paulo. Em 2011, completam-se 15 anos do massacre de Eldorado dos Carajás, quando 19 companheiros foram brutalmente assassinados pela PM do Pará e cujos assassinos continuam impunes.

Este ato tem por objetivo denunciar o descaso do INCRA em relação à situação do “pré-assentamento Irmã Alberta”, que depois de 9 anos ainda não foi regularizado e cujas famílias se encontram sem nenhum tipo de assistência do estado (não temos nem mesmo luz, nem água encanada), haja vista que, sem tal regularização, não temos acesso a nenhum financiamento público para moradia, infra-estrutura, produção etc.

Neste dia, também realizaremos uma feira popular (a partir das 10:00) com distintos produtos da reforma agrária, vindas dos nossos assentamentos na região, todos de origem orgânica, sem a utilização de agrotóxicos e outras substâncias nocivas à nossa saúde.

Desde já, agradecemos a solidariedade das companheiras e companheiros e a presença!

Reforma Agrária,

Por justiça social e soberania popular!

MST, a luta é pra valer!

Regional Grande São Paulo/Movimento Sem Terra

PS: Para qualquer esclarecimento, favor ligar para:

Érica (7120 8712) ou Marco (8557 8118)

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Debate “Bloqueio e agenda econômica de Cuba”, hoje no Sindicato de Jornalistas Profissionais de São Paulo.

 

Sindicato realiza debate sobre “Bloqueio e agenda econômica de Cuba”

29 de março de 2011

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de São Paulo realiza no próximo dia 6, a partir das 19 horas, na sede do Sindicato (Rua Rego Freitas, 530 - sobreloja) o debate “Bloqueio e agenda econômica de Cuba”. A atividade pretende analisar a realidade que o país vem enfrentando na área econômica e social. Participam o jornalista cubano Ariel Terrero Escalante, editor da Revista Bohemia e comentarista econômico do programa de televisão “Buenos Días”, o cônsul de Cuba em São Paulo, Aldo Fidel Cruces Amaro e o jornalista econômico Cley Scholz, chefe de reportagem do Jornal O Estado de São Paulo.

Desde o início dos anos 1960, Cuba tem sofrido bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos e atualmente, com o governo de Raul Castro, o país flexibiliza a economia, totalmente estatizada e já permite áreas de economia de mercado.
Em visita ao Sindicato dos Jornalistas, Ariel disse que em Cuba não existe apenas o bloqueiro econômico, mas também midiático. Ele contou que está percorrendo o Brasil a convite de meios alternativos e de solidariedade com Cuba. Segundo ele, o país vive um bloqueio econômico, comercial e financeiro dos Estados Unidos há 50 anos.
Para ele, um dos aspectos do bloqueiro é realizado também com a manipulação dos meios de comunicação. Segundo ele, as agencias noticiosas internacionais, pertencentes a grandes grupos econômicos norte-americanos, transmitem uma imagem negativa do governo cubano. “Os EUA ocultam uma parte da realidade. É um cerco, uma guerra, ou seja, um bloqueio midiático que tem duas caras: negar ou silenciar os avanços da revolução cubana na área da saúde e educação e subdimensionar os conflitos que podem existir dentro da sociedade cubana, incluindo aqueles que têm sua origem e que são financiados pelos EUA. E que não tem verdadeiras raízes na população cubana”.
Para exemplificar o método adotado, o jornalista relatou que recentemente, vieram a tona revelações de agentes de segurança de estado cubano sobre as manipulações e os financiamentos por parte do governo dos EUA a grupos dissidentes (grupos minúsculos). “Agências governamentais americanas financiam diretamente ou através de fundações conflitos artificiais internos que são divulgados e subdimensionados. Os grandes meios de imprensa do mundo, por serem monopólicos se somam a esta campanha de desinformação.”
Fatos como o trabalho dos médicos cubanos que prestam serviços no Haiti, Bolívia, Venezuela, Equador, Nicarágua, e em outros países de América Latina não são mencionados. Isso sem falar nos professores que trabalham em campanha de alfabetização, numa intensa campanha de solidariedade com o resto do mundo, argumentou Ariel.
“Outro fato isolados dos grandes meios de comunicação são os altos graus de saúde que têm os cubanos e não há analfabetismo. Grande parte da população cubana tem nível superior. Há universidade em todas as cidades da ilha. E os direitos são garantidos para todos os cubanos”.
Ariel questionou também a falta de divulgação da área científica de Cuba, que possui profissionais de alto reconhecimento mundial em ciências avançadas, com alta tecnologia e a engenharia genética. “Cuba conseguiu um grande desenvolvimento na área da indústria médico-farmacêutica, mas enfrenta grande resistência para estabelecer intercâmbio com outros países, fruto do bloqueio econômico. Esta situação os meios de comunicação escondem", finaliza

Fonte: http://www.sjsp.org.br

sábado, 2 de abril de 2011

E, AOS POUCOS, O PARQUE INFANTIL DE PIRAJUÍ VAI PERDENDO SUA AREA ORIGINAL...

 

PASMEM....

MAIS UMA AREA DO PARQUE INFANTIL VAI SER DESMEMBRADA PARA DAR LUGAR A MAIS UM ORGÃO PÚBLICO SEM QUE A POPULAÇÃO OPINE A RESPEITO.

100_3283 ENCONTRA-SE JÁ PROTOCOLADO NA CÂMARA MUNICIPAL DE NOSSA CIDADE UM PROJETO DO PREFEITO MUNICIPAL ONDE O MESMO SOLICITA AUTORIZAÇÃO DO LEGISLATIVO PARA DESAFETAR UMA ÁREA DE 2.000 METROS QUADRADOS PARA SER DOADA AO ESTADO PARA QUE SEJA ALI IMPLANTADA A SEDE DA PROMOTORIA PÚBLICA, BEM NA CONFLUÊNCIA DAS RUAS CAMPOS SALES COM A SEBASTIÃO RIZZO.

DE100_3282 ACORDO AINDA COM O REFERIDO PROJETO PROTOCOLADO, NÃO SE TEM MUITO CLARO SE A PROPOSTA DE IMPLANTAÇÃO SERIA PARA A SEDE DA PROMOTORIA PÚBLICA OU MESMO PARA A CONSTRUÇÃO DE UM NOVO FÓRUM E SE ESTA QUESTÃO JÁ É DEFINIDA COMO CERTA POR PARTE DO ESTADO MAS SEGUNDO INFORMAÇÕES EXTRA OFICIAIS, O PROJETO JÁ ESTA SENDO ENCAMINHADO PARA ADIANTAR O PROCESSO OU ATÉ MESMO SENSIBILIZAR O ESTADO PARA ESTA OBRA DE CONSTRUÇÃO DA SEDE DA PROMOTORIA PÚBLICA.

OUTRA QUESTÃO É O FATO DE QUE O ATUAL FÓRUM ONDE A PROMOTORIA PUBLICA SE ABRIGA, FOI CONSTRUIDO NA DECADA DE 60, QUANDO SE DEMOLIU O ANTIGO PRÉDIO DA CADEIA PÚPirajuí Cine S Salvador Pedutti e Cadeia antigaBLICA QUE, POR SINAL, TINHA UM ESTILO NEOCLASSICO E ERA TODO ESPECIAL EM SUAS FORMAS ARQUITETÔNICAS CONTRANSTANDO ASSIM COM O PAÇO MUNICIPAL NO MESMO ESTILO E NOS DIAS ATUAIS FOI DESCARACTERIZADO DE SUAS FORMAS ORIGINAIS, PARA DAR LUGAR AO ATUAL QUE MAIS PARECE UM CAIXOTE E QUE PODEMOS PERCEBER QUE O MESMO NÃO RECEBE POR PARTE DO ESTADO, JÁ HÁ ALGUM TEMPO, NENHUM TIPO DE MANUTENÇAO EM SUA APARENCIA OU ESTÉTICA. 100_3287 RESSALTAMOS QUE PARA SE JUSTIFICAR ESTA DOAÇÃO ESTA SE UTILIZANDO DE UM ARGUMENTO DE QUE AQUELA AREA É UM LOCAL OCIOSO E SEM NENHUM USO MAIS IMPORTANTE, MAS DEVEMOS LEMBRAR QUE ALI FUNCIONOU E FUNCIONA O PARQUE INFANTIL LEONOR MENDES DE BARROS, E É UMA AREA NOBRE, COM ARVORES CENTENARIAS E JÁ FOI UM CARTÃO DE VISITAS DE PIRAJUÍ. 

AGORA AO UTILIZAR-SE DESTE ARGUMENTO É MUITO FÁCIL, POIS ELE ENCOBRE A FALTA DE POLITICAS PUBLICAS QUE VEM GERINDO MUITO MAL O DINHEIRO PUBLICO EM NOSSO MUNICIPIO, POIS QUANDO SE PAGAM ALUGUÉIS NÃO TÂO BARATOS PARA ABRIGAR-SE EM PREDIOS PRIVADOS DE FORMA NÃO MUITO ADEQUADA A BIBLIOTECA PUBLICA MUNICIPAL, E O ATUAL CINEMA UMA VEZ QUE NÃO SABEMOS DIREITO DE QUEM AFINAL É RESPONSÁBILIDADE DO MESMO UMA VEZ QUE É GERIDO POR INICIATIVA PRIVADA, MAS CUJA ENERGIA ELETRICA É PROVENIENTE DA CAIXA DE LUZ DO JARDIM ATRAVÉS DE CABO DE FORÇA PUXADO PARA O INTERIOR PREDIO.

A QUESTÃO NÃO É SE SERÃO DERRUBADAS MAIS ALGUMAS ARVORES OU NÃO, MAS SIM DE QUESTIONARMOS POR QUE DO PODER PUBLICO MUNICI100_3291PAL ESTAR LOTEANDO AQUELA AREA QUE, SE HOUVESSE VONTADE POLÍTICA E PLANEJAMENTO EFICIENTE, PODERIA SERVIR PARA ABRIGAR TANTOS EQUIPAMENTOS SOCIO CULTURAIS CUJA CARENCIA EM NOSSA CIDADE SE FAZ NOTAR DE FORMA GRITANTE, PARA SE ECONOMIZAR COM ALUGUÉIS DESNECESSÁRIOS. ALEM DO MAIS, SERÁ QUE PARA SE CONSTRUIR NESTA AREA HAVERIA A NECESSIDADE DE SE CORTAR ARVORES UMA VEZ QUE NO PROJETO ARQUITETÓNICO PODE SE PREVER E APROVEITÁ-LAS PARA TORNAR ASSIM O AMBIENTE MAIS NATURAL E AGRADÁVEL COM O QUE ELAS PROPORCIONAM? 

PODEMOS OBSERVAR ASSIM QUE, NA PRIMEIRA INVESTIDA DO PODER PUBLICO MUNICIPAL, VARIAS ARVORES FORAM DERRUBADOS E HOJE VEMOS O QUANTO ISTO FOI TOTALMENTDSC00902E DESNECESSÁRIO E O QUÂO ÁRIDO DE TORNOU O ATUAL PREDIO DO INSS DESPROVIDO DE VERDE ATÉ MESMO EM SEU PATIO INTERNO CUJOS VEICULOS FICAM EXPOSTOS AO SOL! O QUE COLOCAMOS AQUI TAMBÉM É A FORMA DE COMO AS COISAS ESTÂO SENDO ENCAMINHADOS EM NOSSO MUNICÍPIO PELO SENHOR PREFEITO MUNICIPAL, SEM AO MENOS UMA CONSULTA A POPULAÇÃO, COMO SE PIRAJUÍ FOSSE UM “FEUDO”.

DESTA FORMA VAMOS TODOS NA PROXIMA SESSÃO DA CAMARA MUNICIPAL, QUE OCORRERÁ NA PROXIMA SEGUNDA FEIRA, ÀS VINTE HORAS, ONDE O PROJETO DO SENHOR PREFEITO VAI SER APRECIADO E TALVEZ VOTADO PELOS SENHORES VEREADORES SENDO QUE ENTÃO FICAM AQUI COLOCADAS TODAS ESTAS INDAGAÇÕES QUE ORA FAZEMOS.

E. AGORA, COM A PALAVRA,  OS SENHORES VEREADORES!