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segunda-feira, 25 de julho de 2011

Famílias reclamam de demora na entrega de casas populares em Pirajuí

 

A construção das 230 casas começou em 2005

A demora na entrega de 230 casas populares construídas pela CDHU, em sistema de mutirão, está revoltando famílias em Pirajuí. Há mais de cinco anos, elas aguardam pelos imóveis.

O contrato de um dos moradores mostra que a data de início das construções foi em 2005. A previsão de execução das obras era de 34 meses, mas, até hoje, eles não receberam os imóveis. As casas foram feitas em esquema de mutirão.

Os beneficiados com as casas da CDHU reclamam que muitas promessas não foram cumpridas, como a construção de muros entre as casas. Eles tiveram da Prefeitura a promessa de que a entrega seria no dia 1° de julho, mas, agora, a data mudou para o fim do mês.

Algumas casas ainda não tem iluminação e a demora na entrega faz com que os vândalos destruam o que já estava pronto.

A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano disse que a obra, que era para ser entregue em 2007, está em ritmo "normal" e que ainda não está pronta.



Fonte: Da Redação/ TV Tem


06/07/2011 - 19:58 Atualizado em 06/07/2011 - 20:04


http://tn.temmais.com/noticia/8/48762/familias_reclamam_de_demora_na_entrega_de_casas_populares_em_pirajui.htm

terça-feira, 19 de julho de 2011

Cínico, arrogante, prepotente…o mínimo que se tem a dizer

Ao responder que estava com a consciência tranquila com a decisão de autorizar o início das obras, Trennepohl foi confrontado pela jornalista.

Visivelmente irritado, Trennepohl cortou a entrevista quando a jornalista Allison Langdon afirmou que os povos indígenas do Xingu não estão dormindo bem por causa da decisão do Ibama de autorizar o início das obras.

Mas, quando o cinegrafista saiu da sala, o presidente do Ibama falou o que realmente pensa sobre os povos do Xingu, sem se dar conta que ainda estava com o microfone ligado.

Resumindo, Trennepohl afirmou que o Brasil fará com os povos indígenas o mesmo que a Austrália fez com os aborígenes, que foram exterminados por colonos britânicos que ocuparam a ilha ao longo do século 19.

Veja íntegra do programa 60 Minutos da Austrália.

FONTE: http://www.xinguvivo.org.br/2011/07/15/belo-monte-de-asneiras-por-curt-trennepohl/

segunda-feira, 11 de julho de 2011

sábado, 9 de julho de 2011

Pelas mãos petistas o fim de nossas sementes “crioulas”

Terminator, o sonho mais desejado das transnacionais

7 de julho de 2011

Por Silvia Ribeiro
Do grupo ETC
No La Jornada*

Em 1998,  o grupo ETC (então chamado RAFI) denunciou a existência de patentes sobre uma tecnologia que denominou Terminator. Trata-se de uma tecnologia transgênica para fabricar sementes suicidas: são plantadas, dão frutos, mas a segunda geração se torna estéril, obrigando os agricultores a comprarem sementes a cada estação.

Foi desenvolvida pela empresa Delta &Pine (agora Monsanto) com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. Monsanto  não é a única: cinco das seis transnacionais que controlam as sementes transgênicas plantadas a nível mundial possuem patentes tipo Terminator. Syngenta é a quem tem o maior número delas.
As empresas que desenvolvem esta absurda tecnologia a chamam de Sistema de Proteção da Tecnologia, com o objetivo de promover dependência e impedir que se usem sementes sem pagar pela patente.

Em seus primeiros folhetos de propaganda, asseguram também que é para que os agricultores do terceiro mundo deixem de utilizar suas sementes obsoletas. Mostravam então claramente suas intenções: terminar com as sementes camponesas e o irritante fato de que a maioria dos agricultores do mundo (camponeses, indígenas, agricultores familiares) use suas próprias sementes no lugar de comprar deles.
A tecnologia suscitou de imediato uma rejeição enorme por parte dos movimentos  camponeses e organizações sociais e declarações de oposição de instituições públicas de pesquisa e do então diretor da FAO, o senegalês Jacques Diouf. Todos afirmaram que é uma tecnologia indesejável. No ano de 2000, o Convênio de Diversidade Biológica das Nações Unidas (CDB), adotou uma moratória global contra a experimentação e o uso da tecnologia Terminator, que continua valendo.
Posteriormente vários países começaram a discutir legislações nacionais para garantir o cumprimento da moratória. Brasil e Índia proibiram em suas leis o uso da tecnologia Terminator.
Mas Terminator é um dos sonhos mais desejados das transnacionais sementeiras e não renunciaram a ele. Traria vantagens enormes em seus monopólios e na dependência dos agricultores. Pouco depois da proibição no Brasil, o agronegócio desse país, clientes e cupinchas da Monsanto, Syngenta e demais transnacionais de transgênicos, apresentaram uma proposta legislativa para eliminar a proibição rejeitada em várias comissões, mas ainda em trâmite.

Além disso, as transnacionais de transgênicos se moveram agressivamente para terminar com a moratória das Nações Unidas propondo através de governos amigos como Canadá, um parágrafo para avaliar a tecnologia Terminator caso por caso, o que poria fim à moratória na oitava Conferência da CBD em Curitiba, Brasil, no ano de 2006.
Na sessão da CDB em 2006, o México apoiou o fim da moratória, ironicamente através de um representante da Comissão Nacional de Biodiversidade. Casualmente, é a mesma pessoa que agora a partir da Comissão Nacional Florestal promove projetos REDD, também com um efeito devastador para as comunidades. Foi isolado pelo restante dos países de todo o Sul do globo.
Em 2006, no CDB em Curitiba, a Via Campesina e organizações de todo o mundo se levantaram e protestaram massivamente para defender a moratória internacional. Em particular, as ações das mulheres da Via Campesina que interromperam as sessões da ONU em uma comovedora ação pacífica na defesa das sementes.
Não obstante, as transnacionais continuam na ofensiva. Agora, afirmam que Terminator é uma garantia da biossegurança, uma falsidade. Na décima conferência da CDB em outubro de 2010 em Nagoya, Japão, novamente o governo do México tentou eliminar a moratória global contra Terminator, dessa vez como se fosse um tema administrativo, de decisões que já não tinham mais vigência. Não conseguiu porque muitos países impediram, mas lhes revelou que são fiéis.
No Brasil, a proposta do agronegócio se somou a do deputado Cândido Vaccarezza do partido governante (PT) para eliminar a proibição do Terminator. A proposta de Vacarezza foi redigida por uma advogada que trabalha para a Monsanto, segundo denúncias da Campanha por um Brasil Livre de Transgênicos e também divulgadas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra em dezembro de 2010. A propria advogada reconheceu. A proposta está atualmente em discussão em uma comissão do Congresso, criada especialmente para agilizar a sua discussão.
Os movimentos e organizações estão alertas. Em junho de 2011, na 10ª Jornada de Agroecologia da Via Campesina, no Paraná, Brasil, os mais de 400 participantes de todo o país expressaram sue rejeição a essa proposta. Uma semana depois, se apresentaram e se rejeitaram essas tentativas de se legalizar Terminator nas reuniões internacionais de preparação dos movimentos sociais e da sociedade civil à conferência mundial Rio+20 no Rio de Janeiro, com centenas de participantes.
O Brasil presidirá no próximo ano a Rio+20, uma conferência mundial da ONU que deve revisar os compromissos ambientais 20 anos depois da Cúpula da Terra em 1992. Além disso, Graziano Silva que vem do governo brasileiro acaba de assumir a direção da Organização para a Agricultura e Alimentação das Nações Unidas (FAO). O menos que pode fazer o Brasil para ser responsável com ambos os cargos e responsabilidade é manter a proibição contra Terminator a nível nacional e internacional por ser uma das maiores ameaças à soberania alimentar e à biodiversidade. Qualquer outra coisa será um suicídio.

* Tradução – Cepat

Fonte: http://www.mst.org.br/node/12116

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Um evento bem oportuno e que requer a participação de todos que se batem pela verdade dos fatos…

Governo de São Paulo

apresenta

no Memorial da Resistência de São Paulo

Largo General Osório, 66 – Luz

Auditório Vitae – 5º andar

MESA REDONDA

11 de julho, das 14h às 18h

Arquivos da Repressão e da Resistência: desafios e perspectivas

Os sistemas repressivos relacionados às ditaduras militares produziram e acumularam uma infinidade de documentos com o objetivo de identificar, prender e desaparecer com milhares de cidadãos contrários aos regimes em vigor. No que diz respeito à América Latina, foi criado um sistema de informação e cooperação internacional, que traz informações relevantes sobre os atentados aos direitos humanos. No entanto, como num efeito “bumerangue”, esses mesmos documentos constituem-se nas principais testemunhas das violações do próprio sistema repressivo e, por isso, precisam ser preservados e difundidos nacional e internacionalmente.  

Nesse aspecto, e de variadas formas, arquivos documentais estão sendo recuperados, preservados e tratados, e vêm sendo utilizados com diferentes propósitos – do desenvolvimento de pesquisas ao embasamento dos requerimentos de processos para a Comissão de Anistia e para as Comissões da Verdade – mas sempre tendo como ponto de partida o conhecimento e a busca pela Verdade e pela Justiça.

Com o objetivo de trocar experiências no âmbito desses trabalhos, o Memorial da Resistência de São Paulo, a Comissão de Anistia do Ministério da Justiça e o Núcleo de Preservação da Memória Política organizaram a mesa redonda “Arquivos da Repressão e da Resistência: desafios e perspectivas”.

Planejada para acontecer em dois momentos – apresentações seguidas de debate com profissionais que atuam em importantes instituições do estado de São Paulo, a mesa redonda pretende discutir questões como:

- quais os grandes desafios (técnicos, de acessibilidade etc.) que as instituições, bem como outras iniciativas, têm enfrentado e quais as perspectivas?

- qual o nível de interação e articulação presente entre essas instituições/iniciativas?

PROGRAMA

14h – Primeira Parte: apresentações

Gustavo Meoño

Coordenador do Archivo Histórico de la Policía Nacional (Guatemala)

Lauro Ávila

Diretor do Departamento de Preservação e Difusão do Acervo do Arquivo Público do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

Jair Krischke

Conselheiro e fundador do Movimento de Justiça e Direitos Humanos (Porto Alegre, RS)

15h30 – Segunda Parte: debate

Heloísa de Faria Cruz

Coordenadora do Centro de Documentação – CEDIC/PUC-SP (São Paulo, SP)

Antonio Celso Ferreira

Centro de Documentação e Memória – CEDEM/UNESP (São Paulo, SP)

Aldo Escobar

Presidente do Centro de Documentação e Pesquisa Vergueiro (São Paulo, SP)

Marcelo Zelic

Projeto Armazém da Memória e “Brasil: Nunca Mais” (São Paulo, SP)

Sebastião Lopes Neto

Projeto Memória da Oposição Sindical Metalúrgica de São Paulo (São Paulo, SP)

Maurice Politi e Ivan Seixas

Núcleo de Preservação da Memória Política (São Paulo, SP)

Coordenação: Kátia Felipini Neves

Memorial da Resistência de São Paulo

Informações pelo telefone (11) 3335-4990

Obs.: alguns participantes estão sujeitos à confirmação.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

MPF acusa MST e Incra de terem coagido acampados a votar em vereadora do PT

Roldão Arruda, de O Estado de S.Paulo

O Ministério Público apresentou nesta terça-feira, 5, denúncia de que acampados da reforma agrária no município de Agudos, no interior de São Paulo, teriam sido coagidos a transferir títulos eleitorais para favorecer uma candidata a vereador do PT que contava com o apoio do Movimento dos Sem-Terra (MST). O fato, segundo a denúncia divulgada nesta terça, teria ocorrido na eleição municipal de 2008.

De acordo com nota divulgada pela assessoria de comunicação do MPF em Bauru, os acampados tiveram que transferir os domicílios eleitorais sob ameaça de não serem incluídos nos processos de seleção para a obtenção de lotes de terra da reforma agrária.

Na representação enviada agora à Promotoria Eleitoral, afirma-se que nas eleições municipais de 2008, quase todas as famílias que estavam acampadas à espera de uma vaga no Projeto de Assentamento Maracy- Agudos/SP, foram cooptadas a transferir  seus títulos eleitorais para a cidade de Iaras. Elas deveriam votar na então candidata à vereadora do PT e uma das líderes do MST na região. Quem não o fizesse ficaria fora não receberia seus lotes.

Ainda segundo a nota da assessoria do MPF, a irregularidade teria sido descoberta através de um  inquérito civil público instaurado para apurar a extração ilegal de madeira e outras práticas abusivas no projeto de assentamento Maracy, no  Município de Agudos, praticado por servidores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e integrantes do Movimento dos Sem Terra (MST).

“O MPF recebeu dos próprios assentados  a informação de  que todas as famílias que estavam acampadas  foram obrigadas a transferir seus títulos eleitor ais para o município de Iaras/SP”, diz a nota da assessoria. “Lá, elas deveriam votar  na então candidata do Partido dos Trabalhadores (PT), Rosemeire Pan D´Arco de Almeida Serpa, sob a ameaça de não serem selecionadas para o assentamento.”

O esquema teria contado com o apoio do Incra. Teria saído daquele instituto toda a documentação necessária para a transferência dos títulos, com a falsa confirmação de que eram acampados no município de Iaras. A candidata do PT foi eleita, com 213 votos, para o cargo de vereadora de Iaras, município onde existem projetos de assentamento do Incra.

A nota da assessoria do MPF também informa que Miguel Serpa trabalha na Cooperativa de Comercialização e Prestação de Serviços dos Assentados de Reforma Agrária de Iaras e Região (COCAFI), ocupando o cargo de presidente. Essa entidade já responde a  processo na Justiça Federal por exploração indevida de madeira em assentamento rural.

Fonte: Notícia do Estadão e extraído do Site da ASSINCRA – Associação dos Servidores do INCRA SP

Arquivado em http://assincrasp.wordpress.com/2011/07/05/mpf-acusa-mst-e-incra-de-terem-coagido-acampados-a-votar-em-vereadora-do-pt/