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sábado, 11 de dezembro de 2010

Um comentário do Jornalista Renato Pompeu na ultima edição de Caros Amigos…

 

"Catástrofe sem importância"

A frase é de Zbigniew Brzezinski, o principal nome da Guerra Fria nos Estados Unidos, sobre os documentos da diplomacia norte-americana veiculados pelo site WikiLeaks.

Por Renato Pompeu

Wikileaks

Durante toda a Guerra Fria, o polonês radicado nos Estados Unidos, Zbigniew Brzezinski, foi o principal assessor do governo americano no que se refere às relações com o bloco comunista. Uma pessoa perfeitamente qualificada para avaliar o impacto que as estrondosas revelações do WikiLeaks estão tendo no cenário internacional. Pois bem, segundo revelou o jornalista Paulo Sotero em programa da GloboNews, Brzezinski assim comentou o caso WikiLeaks: “É uma catástrofe, mas não é importante”.

Percebo por que Brzezinski tem essa visão. De um lado, é uma catástrofe, pois põe ao alcance de bilhões de pessoas no mundo inteiro o que os meios mais bem informados sempre souberam: a onipresença da rede de informações do Império norte-americano, a arrogância de seus diplomatas, a subserviência dos funcionários dos governos de outros países aos Estados Unidos.

De outro lado, por enquanto não é tão importante quanto parece. A opinião pública em geral tende a imaginar que estão ao alcance de qualquer pessoa 250 mil cabogramas de diplomatas americanos em todos os países enviados ao Departamento de Estado em Washington. Mas a verdade é que só uma pequena parte disso está à disposição de qualquer pessoa na Internet. Da Embaixada dos Estados Unidos em Brasília, por exemplo, na primeira semana só estavam disponíveis na primeira semana uns poucos cabogramas, menos de dez. E mais, nem sempre é possível acessar o site, porque são frequentes as vezes em que ele não está no ar.

Mesmo se estivesse tudo no ar, à disposição de toda e qualquer pessoa, a importância ainda seria relativa. A revista “Carta Capital” informou que o WikiLeaks teve acesso à rede internética do Departamento de Estado, disponível normalmente para 2,5 milhões de pessoas no mundo inteiro, e não às redes dos órgãos de segurança nacional dos EUA, disponíveis normalmente para 850 mil pessoas no mundo todo. As informações cruciais, evidentemente, nunca entram no formato eletrônico.

Além dos cabogramas revelados no site, o WikiLeaks também disponibiliza pequenas cotas exclusivas a jornais, revistas e sites do mundo inteiro. A “Folha de S. Paulo”, por exemplo, recebeu uma cota de 53 cabogramas, que só ela pode divulgar, pelo menos no Brasil. Em suma, 53 dos alardeados 1.800 cabogramas emanados da Embaixada dos EUA em Brasília.

Se o grande público fica assustado com as revelações de que países árabes apoiam o bombardeio contra as instalações nucleares do Irã, ou de que o ministro Nelson Jobim acha que o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães “odeia” os Estados Unidos, ou de que as minas de nióbio em território brasileiro são consideradas vitais para a segurança dos EUA, a verdade é que a mídia já tinha noticiado há meses que a Arábia Saudita havia aberto o seu espaço aéreo para aviões de guerra israelenses, no caso de bombardeio contra o Irã; que todas as pessoas que acompanham o noticiário sobre o Itamaraty sabem que o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães é crítico em relação ao Império americano – e é verdade tamb&eacu te;m que os leitores de “Caros Amigos” em particular e os meios políticos em geral já sabiam da importância estratégica do nióbio brasileiro, tema em que, como a revista publicou, o deputado Brizola Neto (PDT-RJ) é especialista.

Como o WikiLeaks informou que teve acesso a cabogramas desde 1966, eu estou particularmente interessado em saber o que a Embaixada americana informou a Washington sobre as torturas a presos políticos durante o regime militar brasileiro e os assassínios e “desaparecimentos” de oposicionistas. E estou também interessado em saber por que, depois de o WikiLeaks ter revelado que diplomatas americanos julgam que o Itamaraty era um foco de “antiamericanismo”, a presidente eleita Dilma Rousseff resolveu afastar o ministro Celso Amorim e manter o ministro Nelson Jobim. Mas não sei como ter acesso a essas informações.

Também eu gostaria que fosse mais divulgado que a acusação da Justiça sueca contra Julian Assange, que levou à sua prisão, é de que, em meio a uma sessão de sexo consensual com camisinha com uma mulher, durante o ato a camisinha foi retirada – o que no Brasil e no mundo em geral não dá cadeia, mas na Suécia é equivalente ao estupro, e dá dois anos de prisão.

Além disso, a denunciante, Ana Ardin, é uma cubana anticastrista que trabalhou para a ONG Miscelánia Cubana, financiada pela CIA. Mais uma armação contra Assange, já que é difícil encontrar leis que ele tenha violado, e o seu cerceamento está sendo realizado por subterfúgios, como os da Amazon, Mastercard, Visa e tantos outros.

Renato Pompeu é jornalista e escritor.

Fonte: Revista Caros Amigos – Edição de Dezembro de 2010 já nas bancas.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Evo Morales defende protocolo de Kyoto para evitar ‘ecocídio e genocídio’

PUBLICADO EM CLIPPING EM 10/12/2010 – AMBIENTEBRASIL

O presidente boliviano, Evo Morales, afirmou nesta quinta-feira (9), na conferência do Clima de Cancun, que se as nações ricas desistirem de renovar o protocolo de Kyoto e o compromisso de reduzir as emissões de carbono, “seremos responsáveis por um ecocídio e um genocídio”.

“Se mandarmos para o lixo a partir de agora o protocolo de Kyoto, seremos responsáveis por um economicídio, um ecocídio, portanto, um genocídio, porque estamos atentando contra a humanidade em seu conjunto”, disse Morales.

Aplaudido pela plenária da conferência da ONU, que reúne mais de 190 países em Cancun em busca de acordos para enfrentar as mudanças climáticas do planeta, Morales afirmou que os desastres do clima já tiram 300 mil vidas anualmente e que em poucos anos o número chegará a um milhão.

“Cada um de nós, especialmente presidentes, chefes de delegações, governos, coloquem-se à altura das milhões e milhões de famílias que são vítimas do aquecimento global, das mudanças climáticas”, acrescentou Morales ao pedir compromissos e esforços claros dos países.

Os países em desenvolvimento se enquadraram nesta conferência nesta reivindicação de uma extensão para além de 2012 do Protocolo de Kyoto. Este é um dos grandes obstáculos das negociações, uma vez que o Japão disse que não renovará este protocolo, ao criticar que Estados Unidos e China, os maiores emissores do planeta, estão fora do mesmo. (Fonte: G1)

Extraído do Portal  AmbienteBrasil em 10/12/2010

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

LIDERANÇAS INDÍGENAS INTERNACIONAIS SE REUNEM NOS DIAS 18 E 19 DE DEZEMBRO DE 2010 NA CIDADE DE BAURU…

 

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Para construir uma nova história, nos dias 18 e 19 de dezembro de 2010, na cidade de Bauru - São Paulo, lideranças indígenas históricas de peso, fama e respeito nacional e internacional se reunirão para um dos mais importantes eventos indígenas - o 1º Encontro de  Lideranças Internacionais Indígenas do Brasil. Promovido pela AMICOP - Associação de Mulheres Indígenas do Centro Oeste Paulista, sob a Coordenadoria Geral da Presidente Jupira Terena, o evento contará com a coordenação do Cacique Cafuzo Robson Miguel e terá como Mestre de Cerimônia e  Relações Públicas – a indígena Dra. Silvia Nobre Waiãpi - escritora indígena e Membro do GAPCon - Grupo de Análise e Prevenção de Conflitos Internacionais/ G3.

O evento contará com presença e participação do publico amante da cultura indígena, formadores de opinião, autoridades políticas, lideranças indígenas e dos nossos palestrantes convidados, dentre eles (Fotos postas abaixo na seqüência) a Cacica e Presidente da AMICOP, Jupira Terena, Marcos Terena, Cacique Megaron Txukarramãe, Dra. Silvia Nobre Waiãpi, Dra. Azelene Kaigang, Cacique Cafuzo Robson Miguel e o Grande Cacique Raoni.

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Para obter mais informações sobre a programação do evento e de todas as associações indígenas que estão envolvidas, acesse no Blog: http://www.amicop.blogspot.com/

ASSOCIAÇÃO DAS MULHERES INDÍGENAS DO CENTRO OESTE PAULISTA – AMICOP

Rua  Luiz Berro- Nº 5 - 30 – Jardim Tangará - Chácara do Roberto – Bauru - SP. Pegar a Avenida Cruzeiro do Sul no asfalto novo e seguir até o final da avenida.

E A “FARRA” VAI CONTINUAR MESMO…

 

Emendas do Orçamento da União de 2011 repetem 'farra dos institutos'

Emendas do Orçamento da União de 2011 repetem 'farra dos institutos'

Pablo Valadares/AE

"Fachada. Vidraçaria Requinte Vidros, em Brasília, funciona no endereço onde está registrada a sede do Instituto Renova Brasil"

A farra dos institutos fantasmas com o dinheiro público tem tudo para continuar em 2011. O projeto do Orçamento da União do ano que vem, relatado pelo senador Gim Argello (PTB-DF), prevê, pelo menos, R$ 16 milhões em emendas de parlamentares a essas entidades criadas apenas para intermediar convênios com o governo federal.

Esses contratos são assinados para a realização de eventos culturais, cujos orçamentos e prestações de contas são superfaturados, fraudulentos e assinados por laranjas. Os institutos costumam levar uma comissão de 5% pela intermediação, sem licitação.

Entre o total de emendas previstas Orçamento de 2011,pelo menos R$ 10 milhões são destinados a dois institutos: Planalto Central e Conhecer Brasil. São entidades registradas em endereços falsos e que compraram estatutos de associações comunitárias para funcionar e intermediar convênios nos últimos dez meses, conforme esquema revelado por reportagens do Estado desde o último domingo.

O dono do Conhecer Brasil, Carlos Henrique Pina, foi quem colocou o jardineiro Moisés da Silva Morais como 'laranja' numa empresa de assessoria e marketing, também de fachada, subcontratada pela maioria desses institutos fantasmas sediados em Brasília. Agora, Pina quer ganhar dinheiro com o próprio instituto. 'Estou na correria', contou ao Estado.

Os campeões de emendas destinadas a essas entidades para o exercício de 2011, segundo análise feita pela reportagem, foram Laerte Bessa (PSC-DF), Luciana Costa (PR-SP) e Geraldo Magela (PT-DF). Também de fachada, o Instituto Brasil Sempre à Frente recebeu, por exemplo, R$ 2,2 milhões em emendas para 2011.

O instituto é presidido por Vanildo Gomes Soares Júnior e recebeu R$ 1,1 milhão em 2010 para realizar shows em 20 cidades do interior paulista, embora seja de Brasília. Vanildo é filho de Izanete Gomes Soares, que dirige o Instituto Renova Brasil, cuja sede é registrada numa vidraçaria. Essa entidade recebeu R$ 532 mil de uma emenda de Gim Argello e repassou todo o dinheiro para a RC Assessoria e Marketing, numa prestação de contas assinada por laranjas.

A vice-presidente desse instituto, Jordana de Assis, é irmã de Divino de Assis, presidente do Planalto Central, beneficiado em 2010 por emendas dos deputados Sandro Mabel (PR-GO), Carlos Alberto Lereia (PSDB-GO) e Bispo Rodovalho (PP-DF). Os parlamentares também destinaram pelo menos R$ 3 milhões em emendas de 2011 ao instituto Integração Brasileira de Educação e Turismo (Inbraest), outra entidade que vive do esquema de convênios da União. Também só existe no papel dentro desse esquema, que agora será investigado pelo Tribunal de Contas da União (veja matéria abaixo).

O Inbraest funciona numa sala de fisioterapia. Seu presidente, Randerson de Oliveira, admitiu ao Estado, em conversa gravada, que suas despesas são pagas pelo que o instituto recebe, embora não se recorde dos últimos convênios assinados: 'Agora eu 'tô' vagabundo. Trabalho com negócio de moda. Aí 'tô' na entidade aí'.

O Inbraest recebeu, em setembro, R$ 534 mil de uma emenda de Gim Argello para realizar um evento cultural em Brasília. Mas repassou os recursos para a RC Assessoria, em nome do jardineiro Moisés da Silva Morais e do mecânico José Samuel Bezerra.

Os deputados citados na reportagem foram procurados, mas apenas Geraldo Magela (PT-DF) respondeu ao Estado. Ele disse que listou as entidades que podem ser beneficiadas, mas só decidirá em 2011 quem receberá recursos. 'Eu listo todas as entidades que me pedem.'

Por Leandro Colon / BRASÍLIA, estadao.com.br, Atualizado: 7/12/2010 0:55

FONTE: EXTRAIDO DO SITE DO ESTADÃO/MSN

http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/artigo.aspx?cp-documentid=26651600