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quarta-feira, 6 de abril de 2011

Debate “Bloqueio e agenda econômica de Cuba”, hoje no Sindicato de Jornalistas Profissionais de São Paulo.

 

Sindicato realiza debate sobre “Bloqueio e agenda econômica de Cuba”

29 de março de 2011

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de São Paulo realiza no próximo dia 6, a partir das 19 horas, na sede do Sindicato (Rua Rego Freitas, 530 - sobreloja) o debate “Bloqueio e agenda econômica de Cuba”. A atividade pretende analisar a realidade que o país vem enfrentando na área econômica e social. Participam o jornalista cubano Ariel Terrero Escalante, editor da Revista Bohemia e comentarista econômico do programa de televisão “Buenos Días”, o cônsul de Cuba em São Paulo, Aldo Fidel Cruces Amaro e o jornalista econômico Cley Scholz, chefe de reportagem do Jornal O Estado de São Paulo.

Desde o início dos anos 1960, Cuba tem sofrido bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos e atualmente, com o governo de Raul Castro, o país flexibiliza a economia, totalmente estatizada e já permite áreas de economia de mercado.
Em visita ao Sindicato dos Jornalistas, Ariel disse que em Cuba não existe apenas o bloqueiro econômico, mas também midiático. Ele contou que está percorrendo o Brasil a convite de meios alternativos e de solidariedade com Cuba. Segundo ele, o país vive um bloqueio econômico, comercial e financeiro dos Estados Unidos há 50 anos.
Para ele, um dos aspectos do bloqueiro é realizado também com a manipulação dos meios de comunicação. Segundo ele, as agencias noticiosas internacionais, pertencentes a grandes grupos econômicos norte-americanos, transmitem uma imagem negativa do governo cubano. “Os EUA ocultam uma parte da realidade. É um cerco, uma guerra, ou seja, um bloqueio midiático que tem duas caras: negar ou silenciar os avanços da revolução cubana na área da saúde e educação e subdimensionar os conflitos que podem existir dentro da sociedade cubana, incluindo aqueles que têm sua origem e que são financiados pelos EUA. E que não tem verdadeiras raízes na população cubana”.
Para exemplificar o método adotado, o jornalista relatou que recentemente, vieram a tona revelações de agentes de segurança de estado cubano sobre as manipulações e os financiamentos por parte do governo dos EUA a grupos dissidentes (grupos minúsculos). “Agências governamentais americanas financiam diretamente ou através de fundações conflitos artificiais internos que são divulgados e subdimensionados. Os grandes meios de imprensa do mundo, por serem monopólicos se somam a esta campanha de desinformação.”
Fatos como o trabalho dos médicos cubanos que prestam serviços no Haiti, Bolívia, Venezuela, Equador, Nicarágua, e em outros países de América Latina não são mencionados. Isso sem falar nos professores que trabalham em campanha de alfabetização, numa intensa campanha de solidariedade com o resto do mundo, argumentou Ariel.
“Outro fato isolados dos grandes meios de comunicação são os altos graus de saúde que têm os cubanos e não há analfabetismo. Grande parte da população cubana tem nível superior. Há universidade em todas as cidades da ilha. E os direitos são garantidos para todos os cubanos”.
Ariel questionou também a falta de divulgação da área científica de Cuba, que possui profissionais de alto reconhecimento mundial em ciências avançadas, com alta tecnologia e a engenharia genética. “Cuba conseguiu um grande desenvolvimento na área da indústria médico-farmacêutica, mas enfrenta grande resistência para estabelecer intercâmbio com outros países, fruto do bloqueio econômico. Esta situação os meios de comunicação escondem", finaliza

Fonte: http://www.sjsp.org.br

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