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terça-feira, 21 de setembro de 2010

Sem maiores comentários…

Por Carol Pires / BRASÍLIA, estadao.com.br, Atualizado: 21/9/2010 1:06

 

Erenice mantém cargos no BNDES, Eletrobrás e Chesf

Obrigada a pedir demissão da Casa Civil, Erenice Guerra mantém cargos no conselho da Eletrobrás, da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) e também no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) - órgão que está no centro do esquema de lobby e tráfico de influência montado por Israel Guerra que motivou a queda de Erenice.

Com salário de R$ 5.122 mensais para participar de uma reunião a cada três meses, Erenice ocupa uma das 11 vagas no Conselho de Administração do BNDES, sob indicação do Ministério do Desenvolvimento, comandado por Miguel Jorge.

Erenice fazia parte do Conselho Fiscal do BNDES desde abril de 2008. No dia 13 de maio, o Diário Oficial informou sua exoneração e a nomeação, no mesmo dia, para um conselho mais importante dentro do banco, o de Administração. Substituiu ali vaga deixada pela presidenciável petista Dilma Rousseff. O decreto é assinado pelo presidente Lula.

Segundo denúncia do consultor Rubnei Quícoli, representante da EDRB do Brasil Ltda, ao tentar um empréstimo de R$ 9 bilhões junto ao BNDES para um projeto de produção de energia eólica, foi encaminhado por um funcionário da Casa Civil a contratar a empresa Capital Assessoria e Consultoria, ligada a Israel Guerra, filho da ex-ministra.

Quícoli teria sido pressionado a pagar R$ 240 mil para viabilizar o empréstimo, que acabou não sendo efetivado, segundo ele, por não ter entregado o valor cobrado. Em nota, o BNDES disse 'repudiar' as denúncias.

Erenice Guerra também aparece como conselheira de administração da Eletrobrás e da Chesf, com gratificação de R$ 3,8 mil para participar de uma reunião mensal. Na Chesf, as reuniões também ocorrem mensalmente.

 

Salário de R$ 5.122: é quanto Erenice Guerra recebe mensalmente para participar de uma reunião a cada três meses no BNDES

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Caetano chama Serra de 'burro' e Lula, de 'golpista'

 

Declarações polêmicas foram feitas durante entrevista de rádio em Santo Amaro da Purificação, terra natal do cantor e compositor

 

O cantor e compositor baiano Caetano Veloso, atualmente um dos principais cabos eleitorais da candidatura de Marina Silva (PV) à Presidência, criticou veementemente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidenciável José Serra (PSDB) neste fim de semana.  Em entrevista a uma emissora de rádio de Santo Amaro da Purificação, sua cidade natal, Caetano chamou Lula de “golpista” e Serra, de “burro” e “idiota”.

Caetano repudiou Lula pelas declarações do presidente, semana passada, de que era preciso "extirpar o DEM" da vida pública nacional.  "O povo brasileiro não pode ouvir isso sem reclamar", disse o cantor, alertando para a importância da liberdade de imprensa.  "Se uma pessoa da imprensa reclamar, vem um 'idiota' dizer que a imprensa é golpista. Golpista é dizer que precisa destruir um partido político que existe legalmente", afirmou.

Sobre Serra, Caetano disse que seu erro foi tentar associar sua imagem à de Lula no horário eleitoral gratuito. “Serra é um idiota que apareceu com Lula, querendo dizer que é igual a Lula. É burro”, sentenciou.

Caetano acredita que a aprovação de Lula atualmente remete ao Brasil dos tempos de Getúlio Vargas. “É como se fosse assim uma população hipnotizada. As pessoas não estão pensando com liberdade e clareza”, afirmou. Mesmo assim, Caetano disse ser admirador de Lula, reconhecendo sua importância histórica para o País.

 

Aura Henrique, iG Bahia | 20/09/2010 18:54

Um pensamento só…

“A Democracia é uma construção coletiva e a Liberdade de um povo não pode ser submetida a interesses individuais ou partidários”.

O BRASIL É MAIOR!

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Para que a morte dos que um dia lutaram por este Pais não seja em vão!

Jose Roberto Arantes de Almeida, lider estudantil, discursando no Viaduto do Chá, em São Paulo

José Roberto Arantes de Almeida, Lider Estudantil,  discursando contra o governo no Viaduto do Chá, em São Paulo

Acompanhando o horário politico pela TV nesta última semana, pude ouvir duas declarações de nosso atual presidente que me chocaram profundamente e que me deixou pasmo e que fazem refletir portanto esta necessidade de não sair de forma alguma.

Nas duas ele vêm a publico pedir votos e dar apoio ao candidato ao Senado Federal nada mais, nada menos, que o Delegado Romeu Tuma, que por anos serviu aos governos da Ditadura Militar em nosso pais e em nosso Estado.

Em uma das declarações ele enaltece a figura do candidato dizendo que quando ele, Lula, estava preso no DOPS paulista, foi acometido de uma terrivel dor de dente e, ele, Romeu Tuma, muito gentilmente, arrumou um dentista em plena madrugada  para tratar do seu dente. Tudo isto dito com uma terrivel “cara de pau” e que por isto, ele vinha ali pedir o apoio e enaltecer a figura do candidato Tuma. Coisa que certamente não aconteceu com meu primo, José Roberto Arantes de Almeida e sua companheira Aurora Furtado, a Lola, e também com a maioria dos demais presos politicos da época, em sua maioria estudantes que brigavam e lutavam por um Brasil, mais justo, mais sério, mais ético e  com menos privilégios e que foram barbaramente torturados e mortos pelos aparatos da repressão da época.

E, como se isto não bastasse, ele ,Lula, diz, em alto e bom som, se vangloriando numa segunda declaração inserida novamente na propaganda eleitoral da candidata Dilma, que ainda quando estava preso no DOPS, tinha o beneplácito do Delegado Tuma que, contrariando as normas impostas aos demais presos políticos de então, o chamava em seu gabinete, as escondidas, para que ele pudesse se informar do que estava ocorrendo fora das masmorras e dos porões, lendo o Estadão e demais orgãos da imprensa, tudo isto vangloriando-se deste privilégio sobre os demais presos do DOPS. Não será isto um exemplo da politica da “Lei de Gerson” onde o que importa é levar vantagem em tudo e que nosso presidente sorri achando tudo muito certo? Que tipo de homem que é este que aceitou estes tipos de “beneficios” e que não tem verganha de ainda contar estas história.

 

Fica aqui então a seguinte questão para uma reflexão:

Seria realmente este  o “tipo de governo” que estes jovens idealistas queriam para este Pais?

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José Roberto Arantes de Almeira em passeata em protesto pela morte de um secundarista, em São Paulo.

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Estudantes sendo presos pela cavalaria da repressão nas ruas da capital

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Blog do Alberto Goldman: repassando para reflexões…

TERÇA-FEIRA, 14 DE SETEMBRO DE 2010

Lula

O Lula está em todas. No dia a dia, não sai dos palanques. Aproveita qualquer um, com inaugurações ou não, para ressaltar, direta ou indiretamente, os seus candidatos preferidos. Na TV, nos programas eleitorais, seja para a sua candidata a presidente, seja para governadores, senadores, deputados, lá está ele. É dose cavalar. "Nunca antes nesse país" se viu tamanha ingerência de um presidente no exercício do cargo - e já vem de meses ou anos - na tentativa não só de eleger ou seus, mas de destruir os que  ousaram a ele se contrapor.

E não há lei ou tribunal que possa contê-lo.  Até debocha dos juízes. Pobre de mim que posso ser processado porque o Ministério Público acha que me excedi ao dizer, em inaugurações, que aquela obra inaugurada tinha sido iniciada pelo meu antecessor, o Serra.

O Lula tudo pode. No auge da popularidade, se julga um deus, onipotente. E o nosso povo  anestesiado - momentaneamente, assim espero - assiste a tudo com um ar de aceitação: afinal,  com crédito abundante na praça pode comprar seu carrinho, sua TV, sua geladeira, com justiça, tão almejados. Nem que seja pelo cartão, com  juros abusivos. Se a coisa estoura lá na frente....  bem é lá adiante, o negócio é viver o dia de hoje.

E mente. Mente, descaradamente. Hoje vou a Ribeirão Preto e pretendo falar sobre o que ele disse nessa cidade há uma semana. Desmentí-lo e - nos limites do meu tão limitado poder - desnudá-lo.  Depois eu conto.

Alberto Goldman

Blog do Alberto Goldman: a necessidade de uma reflexão urgente!

Olá, meus amigos!

Muitos de vocês lembrarão que nos meus tempos de deputado federal, eu costumava escrever semanalmente um Boletim Eletrônico que enviava por e-mail para milhares de amigos cadastrados que foram se chegando pouco a pouco ao longo de tantos anos de parlamento. Era uma comunicação com análises e opiniões a respeito de fatos recentes.

Durante meu mandato de vice-governador e no início desse período como governador me senti constrangido em continuar emitindo opiniões que poderiam parecer opiniões do Serra e causar confusões político-administrativas, já que o que penso sobre o governo Lula não é boa coisa.

Agora, no calor da campanha eleitoral, não posso me omitir.

A gota d'água foi um episódio pequeno, menor, em meio a tantos, mas que me encheu de indignação. Há poucos dias recebi um convite da Presidência da República para participar de uma cerimônia de entrega de um conjunto habitacional em Paraisópolis, na capital paulista, construído pela Prefeitura Municipal. Surpreso, fiquei sabendo que não tinha sido a Prefeitura que marcou a inauguração, e que o próprio prefeito havia sido convidado para o ato. O fato é que o Governo Federal contribuiu com cerca de 20% dos recursos, e o Governo do Estado com um outro tanto, mas a grande maioria dos recursos vieram da Prefeitura. Ainda assim, a inauguração, que seria comandada por Lula, estava marcada. Se nos recusássemos a ir, ou mesmo recusássemos a entrega das chaves, seríamos acusados de estarmos contra o povo que ansiava pela moradia.

E a festa foi dele, Lula. O presidente da associação dos moradores de Paraisópolis, um petista, já havia distribuído panfletos com seu rosto junto dos de Lula e de Dona Marisa que, para muitos, poderia parecer a Dilma, e com os dizeres de que a obra fazia parte do PAC do Lula para o nosso povo carente. A Prefeitura nem era citada. Para completar, no final do ato aparece um repentista, no meio do público, a quem o Lula ofereceu o microfone, que faz um improviso enaltecendo a candidata Dilma.

Como eu disse, foi apenas a gota d'água. Passei dias ruminando aquilo e decidi voltar. Não foi para termos de nos submeter a alguém, por mais popular que seja, sem escrúpulos, que manipula o povo, que dediquei toda a minha vida política. Volto a gritar, como no passado, contra um governo que não considero digno de respeito.

Escolhi para isso uma nova ferramenta, um blog. Acredito que desta forma nossa comunicação poderá ser mais ágil e interativa. O endereço é www.blogdogoldman.blogspot.com . No blog, do lado direito, existe a opção "Seguir", onde vocês podem cadastrar seus e-mails para receberem cada atualização feita no blog assim que ela acontece.

Como sabem, meu tempo é curto. Mas tentarei dedicar alguns minutos do meu dia para escrever. Espero poder contar com a interação de todos vocês por meio dos comentários.

Um grande abraço, Alberto Goldman.