TERÇA-FEIRA, 14 DE SETEMBRO DE 2010
Lula
O Lula está em todas. No dia a dia, não sai dos palanques. Aproveita qualquer um, com inaugurações ou não, para ressaltar, direta ou indiretamente, os seus candidatos preferidos. Na TV, nos programas eleitorais, seja para a sua candidata a presidente, seja para governadores, senadores, deputados, lá está ele. É dose cavalar. "Nunca antes nesse país" se viu tamanha ingerência de um presidente no exercício do cargo - e já vem de meses ou anos - na tentativa não só de eleger ou seus, mas de destruir os que ousaram a ele se contrapor.
E não há lei ou tribunal que possa contê-lo. Até debocha dos juízes. Pobre de mim que posso ser processado porque o Ministério Público acha que me excedi ao dizer, em inaugurações, que aquela obra inaugurada tinha sido iniciada pelo meu antecessor, o Serra.
O Lula tudo pode. No auge da popularidade, se julga um deus, onipotente. E o nosso povo anestesiado - momentaneamente, assim espero - assiste a tudo com um ar de aceitação: afinal, com crédito abundante na praça pode comprar seu carrinho, sua TV, sua geladeira, com justiça, tão almejados. Nem que seja pelo cartão, com juros abusivos. Se a coisa estoura lá na frente.... bem é lá adiante, o negócio é viver o dia de hoje.
E mente. Mente, descaradamente. Hoje vou a Ribeirão Preto e pretendo falar sobre o que ele disse nessa cidade há uma semana. Desmentí-lo e - nos limites do meu tão limitado poder - desnudá-lo. Depois eu conto.
Alberto Goldman
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