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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Para que a morte dos que um dia lutaram por este Pais não seja em vão!

Jose Roberto Arantes de Almeida, lider estudantil, discursando no Viaduto do Chá, em São Paulo

José Roberto Arantes de Almeida, Lider Estudantil,  discursando contra o governo no Viaduto do Chá, em São Paulo

Acompanhando o horário politico pela TV nesta última semana, pude ouvir duas declarações de nosso atual presidente que me chocaram profundamente e que me deixou pasmo e que fazem refletir portanto esta necessidade de não sair de forma alguma.

Nas duas ele vêm a publico pedir votos e dar apoio ao candidato ao Senado Federal nada mais, nada menos, que o Delegado Romeu Tuma, que por anos serviu aos governos da Ditadura Militar em nosso pais e em nosso Estado.

Em uma das declarações ele enaltece a figura do candidato dizendo que quando ele, Lula, estava preso no DOPS paulista, foi acometido de uma terrivel dor de dente e, ele, Romeu Tuma, muito gentilmente, arrumou um dentista em plena madrugada  para tratar do seu dente. Tudo isto dito com uma terrivel “cara de pau” e que por isto, ele vinha ali pedir o apoio e enaltecer a figura do candidato Tuma. Coisa que certamente não aconteceu com meu primo, José Roberto Arantes de Almeida e sua companheira Aurora Furtado, a Lola, e também com a maioria dos demais presos politicos da época, em sua maioria estudantes que brigavam e lutavam por um Brasil, mais justo, mais sério, mais ético e  com menos privilégios e que foram barbaramente torturados e mortos pelos aparatos da repressão da época.

E, como se isto não bastasse, ele ,Lula, diz, em alto e bom som, se vangloriando numa segunda declaração inserida novamente na propaganda eleitoral da candidata Dilma, que ainda quando estava preso no DOPS, tinha o beneplácito do Delegado Tuma que, contrariando as normas impostas aos demais presos políticos de então, o chamava em seu gabinete, as escondidas, para que ele pudesse se informar do que estava ocorrendo fora das masmorras e dos porões, lendo o Estadão e demais orgãos da imprensa, tudo isto vangloriando-se deste privilégio sobre os demais presos do DOPS. Não será isto um exemplo da politica da “Lei de Gerson” onde o que importa é levar vantagem em tudo e que nosso presidente sorri achando tudo muito certo? Que tipo de homem que é este que aceitou estes tipos de “beneficios” e que não tem verganha de ainda contar estas história.

 

Fica aqui então a seguinte questão para uma reflexão:

Seria realmente este  o “tipo de governo” que estes jovens idealistas queriam para este Pais?

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José Roberto Arantes de Almeira em passeata em protesto pela morte de um secundarista, em São Paulo.

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Estudantes sendo presos pela cavalaria da repressão nas ruas da capital

Um comentário:

Rodrigo Schias disse...

´Fiquei tb barbarizado, mas o que mais me barbariza é que ninguém se manifesta contra os 85%...