Índios, Reforma Agrária, Meio Ambiente e Sociedade...

Sejam sempre benvindos



E, se quiserem, deixem seus comentários...é só clicar!















quinta-feira, 10 de novembro de 2011

A Municipalização do Ensino em Pirajuí – O que é certo e o que não é certo?

Hoje nos chegou uma informação de que a Sra. Dra. Juiza de Direito de Pirajuí, acompanhada de um certo Assessor Jurídico do Senhor Prefeito Jardel de Araujo, Prefeito este de que tudo se resume em que tudo não passa de “mais uma pinta na onça” não se importando com as consequências sociais, esteve assim visitando a EE Olavo Bilac, escola esta que esta nos planos de municipalização de ensino, juntamente com a EE Coronel Joaquim Piza, nos altos da cidade. Segundo informações recebidas, o motivo da visita foi o de “checar” as instalações do anexo do Olavo Bilac, no sentido de que este imovel pudesse ser assim cedido e utilizado pelo Poder Judiciário com a intalação ali de Juntas de Conciliações.

As informações da direção da escola no momento da visita foram de que há uma ocupação atual do predio e que para o proximo ano esta ocupação seria ainda maior mas que mesmo assim, a visita ao anexo foi feita pela magistrada e que, em alto e bom som,  aprovou e declinou ao assessor especial juridico que  as dependencias deste anexo serviam perfeitamente para uso do Poder Judiciário.

Um fato importante a se destacar antes de tudo é sobre a constitucionalidade da referida municipalização uma vez que a Camara Muncipal aprovou somente  uma Lei que autoriza o municipio a assinar convenio com o Governo do Estado em projetos de educação mas com foco na criação de uma escola no Núcleo do Pirajuí C e não especificamente no “Programa de Ação de Parceria Educacional Estado-Município para Atendimento do Ensino Fundamental, mediante a transferência de alunos, recursos humanos e materiais e de recursos originários do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério-FUNDEF”, como assim deve ser inclusive como exigencia para projetos de muncipalição do ensino fundamental.

A atitude assim do Poder Público Municipal demonstra o que será portanto a política educacional desta cidade que um dia foi chamada de “A Princesinha da Noroeste” ou “Cidade Jardim”: menos vagas, menos salas de aula, menos educação portanto sem falar na Cultura.

Agora uma coisa é certa: que não concorda com isto e com mais coisas deve sair do casulo e “por a cara a tapa” pois a omissão neste momento poderá, no futuro, ter consequencias bem piores do que se arriscar agora! Professores, Profissionais da Educação, Pais e Mães de alunos, Alunos, Cidadãos e Municípes que defendem e amam Pirajuí, se posicionem antes que “eles invadam seus jardins, pisem suas flores, destruam seus lares!”

Deêm um basta a tudo isto!

Um comentário:

Rejane disse...

Bela irresponsabilidade! Como pode alguém inicar um processo de alteração na educação local, já se predispondo a reduzir salas de aula???????
Mas como dizem por aí...também, de onde vêm, você esperava o quê?