Declaração de amor “à brasileira” pelo Futebol, o show é uma viagem musical e educativa, pois explora a harmonia, a poesia e os ritmos brasileiros ao mesmo tempo em que traz na letra das canções termos e gírias usados no referido esporte, tais como: “frango”, “bicicleta”, “de cabeça”, “rainha do gramado”, “firúla”, “trivéla” e outros. Idealizado para fazer parte deste momento histórico de Copa do Mundo, o objetivo é transmitir ao público a admiração dos brasileiros pelo futebol através das canções de grandes compositores brasileiros, incluindo poemas e fatos curiosos que acompanham o esporte desde o seu início no Brasil.
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Denúncias de corrupção em Pirajuí
29/09/11 01:00 - Regional
Vereadores vão pedir CEI para apurar denúncia de engenheiro
Aurélio Alonso do Jornal da Cidade de Bauru
Pirajuí – Uma denúncia de suposto superfaturamento de obra, utilização de notas frias e irregularidades na prefeitura de Pirajuí (58 quilômetros de Bauru) mobilizou três vereadores a entrar na manhã de hoje na Câmara com pedido de abertura de Comissão Especial de Inquérito (CEI).
O engenheiro concursado da prefeitura Jairo Agarb Cândido tornou público inicialmente pelo Facebbok e depois procurou o Ministério Público para acusar o prefeito Jardel de Araújo (DEM) de estar envolvido em supostas irregularidades na construção de poço artesiano, na compra de lâmpadas a valores mais altos e na construção de cinco estações elevatórias em obra da estação de tratamento de esgoto, embora fossem desnecessárias, segundo o engenheiro. O empreendimento é construído com recursos estaduais, mas o projeto foi feito pela administração municipal.
A obra já foi motivo de questionamento, inicialmente foi construída a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) e não pôde entrar em funcionamento, faltou a instalação dos emissários. A tubulação só está sendo executada agora. A ETE ficou parada por mais de dois anos.
O prefeito alega que a denúncia é retaliação do engenheiro, após medidas administrativas tomadas contra o servidor pelo entrevero com um empreiteiro e o acusa de suposto “tráfico de influência” na prefeitura. (leia texto nesta página)
O engenheiro confirmou ontem ao JC por telefone as acusações contra a administração e o prefeito. Ele afirma que decidiu tornar pública as denúncias de supostas malversações, após se recusar a assinar um documento que elevava o preço de R$ 63 mil para R$ 263 mil. “Inicialmente o orçamento dos postos artesianos elaborados por uma fundação de Lins era de R$ 63 mil. Estavam dentro dos valores, mas na segunda-feira passada, o prefeito veio com os mesmos serviços com nova planilha pedindo para assinar no valor de R$ 263 mil. Pedi à fundação para explicar essa diferença, mas não deram explicações. O prefeito pegou esse orçamento e enviou sem a minha assinatura”, declara.
O engenheiro acusa o prefeito de incluir a construção de cinco estações elevatórios no projeto. Isso teria aumentado em R$ 700 mil a obra. “A empresa que pegou a ordem de serviço ia fazer a obra sem excluir a estação elevatória. Percebi que a água desceria por gravidade e dariam um jeito de mascarar. No projeto, no entanto, não foi excluída a construção das elevatórias”, afirma o engenheiro.
Cândido também aponta na construção de um muro de arrimo em conjunto habitacional, que o material é feito fora de especificações. Nesse caso, o engenheiro admite entrevero com o dona da construtora.
“O prefeito me ligou dizendo que eu estava incomodando os empreiteiros, me ofereceu um Plano de Demissão Voluntária (PDV), com oferta de dar R$ 30 mil e passar algumas obras públicas. O que incomodou o empreiteiro é que o ferro utilizado na obra tem 8 mm de diâmetro, mas no projeto deveria ter 12 mm de diâmetro. A espessura do muro deveria ter 40 cm, mas a obra executada tem 30 cm e já tem trinca”, afirma o engenheiro. Ele também acusa a administração de compra de lâmpadas com notas frias.
Investigação
O vereador José Sirinei de Oliveira defendeu ontem a apuração do caso pela Câmara. “Há fortes indícios de irregularidades pelo depoimento do engenheiro, falta apenas provar e isso cabe à Comissão de Inquérito e à Promotoria”, declarou ontem à noite o parlamentar da bancada de oposição.
Para dar entrada no pedido de CEI, bastam três assinaturas que já são do próprio Oliveira, de Leila Leme de Barros (PPS) e de Vanderlei Ferreira Grejo. O documento será lido na sessão da próxima segunda-feira na sessão e submetido a votação. Se aprovado, serão nomeados os três membros da comissão.
O promotor de Justiça Rodrigo Moraes Garcia abriu procedimento para apurar o caso. Ele vai tomar depoimento do engenheiro na sexta-feira no Fórum de Pirajuí. “Como são várias denúncias devem desdobrar em vários inquéritos civis”, declarou.
Prefeito acusa engenheiro de ‘tráfico de influência’
O prefeito de Pirajuí, Jardel de Araújo (DEM), rebateu com acusação contra o engenheiro de que ele fazia “tráfico de influência” por ter montado uma empresa particular e utilizava dentro da prefeitura. “Ele estava ameaçando empresários e funcionários a passar obra para ele”, disse por telefone o prefeito.
Ele nega as irregularidades. “Também entrei com denúncia na Promotoria contra esse servidor que faz as acusações. O servidor foi afastado do cargo para apurar a agressão dele a um empreiteiro dentro do gabinete no dia 21”, diz Araújo.
O prefeito afirma que o denunciante tem uma conversa de 12 minutos com o presidente do PSOL feita em telefone da prefeitura. “Ele quer ser candidato a prefeito”, afirma.
Araújo diz que a construção dos emissários serão executadas pelo governo do Estado e nega as irregularidades. “A obra não foi feita ainda. No projeto constaram a estações elevatórias, mas se não precisar dos recursos é retirado. É só uma questão técnica”, afirma.
FONTE: Jornal da Cidade de Bauru edição de quinta feira dia 29/09/2011.
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Quando informar não é preciso!
Cadê a imprensa de nossa região que esta dando uma de avestruz e dando as costas ao fato muito grave que esta acontecendo na cidade de Pirajuí com as denuncias de corrupção feitas pelo Engenheiro Jairo Agard Candido do quadro de funcionários da Prefeitura?
Cadê o Jornal Bom Dia, o JC Bauru, a TV Tem, o SBT, a Rede Record e outras tantas de nossa região?
O caso é muito sério e inclusive já esta nas mãos da Promotoria Pública mas parece que nossos meios de comunicação da região estão se fazendo de cegos. Será que não perceberam que estas denuncias terão desdobramentos que extrapolam a esfera municipal?
O povo merece ser informado do que está acontecendo pois as denuncias feitas envolvem dinheiro público, ou seja recursos do povo e portanto a população merece estar a par dos acontecimentos.
Ou será que isso não é preciso ser informado pois pertence a uma outra esfera de nossa sociedade e envolve outros circulos do poder?
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Afinal Pirajuí também tem seu Bob Jeferson
Denúncia sobre corrupção de prefeito de Pirajuí ganha destaque nas redes sociais
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22 Setembro 2011
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Durante essa manhã (22/09) o assunto mais comentado nas redes sociais envolvendo o nome da cidade de Pirajuí é da denúncia do Engenheiro Civil da Prefeitura, Jairo Agard Candido sobre possível superfaturamento de obras públicas pelo prefeito municipal Jardel de Araújo (DEM).
As denúncias circulam por várias redes sociais, dentre elas, Facebook, Twitter e Orkut. Meios que vem se tornando armas funcionais do cidadão para expor suas denúncias e descontentamentos. E esse parece ser mais um dos muitos casos que podem ser vistos na grande rede, onde a liberdade de expressão se faz presente com grande força.
Segue na íntegra a denúncia (extraída da rede social Facebook):
Redação – Pirajui.net
EXTRAIDO DO SITE PIRAJUÍ NET HOJE 22/09/2011
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Depois das manobras do novo Código Florestal temos agora mais esta novidade para os povos indigenas do Brasil…
Estava eu quieto no meu canto, já sem vontade de protestar contra os inauditos desmandos políticos e administrativos da atual direção da Funai, do horripilante conluio entre as Ongs, os antropólogos neoliberais, as teologias messiânicas, conluio este que vem provocando o desmesurado desleixo com que vive a Funai atualmente -- estava eu assim, pensante, -- quando recebi uma matéria publicada no jornal eletrônico OlharDireto, de Cuiabá, sobre uma reunião recém-acontecida, entre 11 e 12 horas de hoje, entre os políticos do Mato Grosso, os fazendeiros e seus advogados e o próprio e atual ministro da Justiça.
De que tratou essa reunião, cujos resultados já são comemorados pelos fazendeiros e políticos em Cuiabá e cidades do Mato Grosso?
Tratou-se nada mais nada menos do que o pedido dos fazendeiros para rever a demarcação de terras indígenas. Seu resultado: uma autorização dada pelo atual ministro da Justiça à Assembleia Legislativa e ao governo do estado do Mato Grosso para rever os planos de demarcação de terras indígenas e até as terras indígenas já demarcadas!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Nada poderia ser pior para a questão indígena do que essa atitude do ministro da justiça. Que "autorização" seria essa? (Será que não foi engano do jornalista?) Pois, com que direito alguém, tanto mais o ministro da Justiça, pode se arvorar de árbitro da Constituição, do Estatuto do Índio, do Convênio 169, ao ponto de autorizar revisões de demarcações?
Qual o pano de fundo, qual a situação atual da Funai, quais os protagonistas da questão indígena, quais as visões antropológicas e indigenistas que estão levando o ministro da Justiça a tomar tal atitude em alguns minutos de conversa com os políticos e advogados do Mato Grosso?
Onde está a Funai diante desse fato? Onde está a Associação Brasileira de Antropologia? Onde o Ministério Público Federal?
Levantem-se indigenistas, os iracundos e também os abúlicos! Parem de abulia! Já não podem deixar as coisas rolarem enquanto os povos indígenas e a Funai vão afundando oprimidos e reprimidos pelos ataques de fazendeiros, políticos, madeireiros, enquanto falsos indigenistas, antropólogos deslumbrados e tolos, e missionários messiânicos vivem de fomentar planos escalafobéticos que redundam unicamente na fraqueza da causa indígena no Brasil.
Levantem-se populações indígenas, através de suas lideranças de raiz, aqueles que não foram corrompidos pela política neoliberal!
Assim como a sociedade civil brasileira está cheia da corrupção impune que acomete o nervo moral do país, e está se levantando em protestos, está na hora, há que se fazer hora (e não esperar acontecer) para revertermos a situação calamitosa por que passa a Funai, o indigenismo nacional e a defesa dos povos indígenas.
Entregar a sorte dos índios aos governos estaduais é inaceitável! Acabar com a Funai para criar uma reles secretaria especial dos povos indígenas será um crime contra os índios e um retrocesso na história brasileira.
Mércio Gomes
LEIAM AQUI A MATÉRIA DO OLHAR ELETRÒNICO DE CUIBÁ:
15/09/2011 - 12:45
Grupo de trabalho do governo e da AL vai avaliar reservas indígenas
De Brasília - Marcos Coutinho e Vinícius Tavares
Foto: Josi Pettengill/Secom/MT
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, autorizou o governo do Estado e a Assembléia Legislativa de Mato Grosso a formarem um grupo de trabalho (GT) para avaliar todas as propostas e projetos de criação de novas reservas indígenas em território matogrossense, inclusive os atos pretéritos de homologação.
O aval foi dado há pouco em reunião com o governador Silval Barbosa (PMDB), o presidente da Assembléia, deputado José Riva (PP); o procurador geral do Estado, Jenz Prochnow; os deputados federais Neri Geller (PP) e Homero Pereira (PR); e representantes dos agricultores atingidos, incluindo o advogado Alécio Jaruche, de São Paulo.
"Essa foi uma decisão muito importante porque, de fato, existiram muito abusos na criação das reservas em Mato Grosso. Isso todo mundo sabe", afirmou Silval, em entrevista ao Olhar Direto, logo após a audiência com Cardozo.
Para o governador, o GT vai ser criado imediatamente diante de um cenário de "insegurança para milhares de assentados em Mato Grosso", que vivem à mercê de decisões de órgãos federais.
"Esta foi uma decisão muito inteligente do ministro, porque é inconcebível permanecer no cenário atual em que assentados são extremanente injustiçados por decisões e iniciativas arbitrárias da Funai (Fundação Nacional do Índio)", avaliou o deputado Riva, ao comemorar o resultado do encontro com o ministro.
Apesar da abrangência de atuação do GT, prioritariamente serão tratadas duas reservas: a Rio Pardo, localizada no município de Nova Nazaré, e Marã Iwatsep, situada em Colniza.
Segundo Riva, a situação da reserva Rio Pardo ilustra bem o cenário de abusos. "Esta reserva tinha 106 mil hectares, depois aumentaram o tamanho dela para mais de 200 mil hectares e agora querem aumentar novamente para mais de 450 mil hectares. Isso é inconcebíve", exemplifica o parlamentar.
Técnico, o procurador geral do Estado também elogiou a decisão do ministro e ressalta que "todos os critérios para criação das reservas vão ser avaliados e reavaliados". "Vamos analisar todas as justificativas e fazer um levantamento amplo. Vamos inclusive provocar a Funai nas esferas administrativa e jurídico se for necessário", esclarece Prochnow.
fonte: Postagem extraida do Blog do Mércio Gomes em 15/09/2011