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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Informativo do Ministério da Cultura (MinC) regional São Paulo

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Ano 01 – nº 018 – 12.08.2011

Contato RR/SP: comunicacao.sp@cultura.gov.br

REGIONAL DE SÃO PAULO DO MINC LAMENTA A MORTE DA GRANDE DAMA DO CANTO LÍRICO BRASILEIRO


Uma das principais cantoras líricas brasileiras do século 20, a soprano paulista Neyde Thomas morreu em Curitiba, no dia 1º de agosto, aos 81 anos. Natural de Pirajuí (SP), Thomas teve uma carreira internacional expressiva, cujo ponto alto ocorreu em Berlim, onde foi membro do elenco estável da Deutsche Oper. Cantou ainda no Metropolitan de Nova York, Ópera de Monte Carlo, Academia de Santa Cecília (Roma), Liceu de Barcelona, entre outros e contracenou com grandes nomes da ópera, como Luciano Pavarotti, Pláciodo Domingo e Cezare Siepi. Destacou-se em papéis de soprano coloratura, como "La Traviata" (Verdi), "Lucia di Lammermoor" (Donizetti) e diversas óperas de Mozart. Interpretando essas partituras, exibia uma técnica invejável, que a fez uma das mais respeitadas e disputadas professoras de canto do Brasil, moldando algumas das melhores vozes surgidas em nossos palcos nas últimas duas décadas. O livro “Neyde Thomas vida e arte” é assinado por Júlio Medaglia, um dos mais importantes maestros brasileiros.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

O Jornalismo nos dias atuais…

Mídia diz que manifestação de israelenses é por falta de queijo...cottage

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Os israelenses protestam ha duas semanas contra o desemprego, falta de moradia, alto custo de vida, pobreza e exclusão.

E a mídia silenciou todo esse tempo.

Até que a BBC veio a publico para, em manchete de página, informar que os protestos eram por falta de queijo.

Queijo cottage...   (AQUI)

Mais abaixo, distante da manchete, a BBC informa que os israelenses reclamam porque pagam preços suíços e recebem salários gregos.

Me pergunto quem são esses correspondentes da mídia que atuam naquele país.

Que durante duas semanas não conseguiram enxergar o protesto de milhares de israelenses.

Mais de 150 mil, de acordo com a mídia sionista.

E em 10 das principais cidades.

Está certo que eles são mais cúmplices  que jornalistas.

Mas assim já é demais.

Podiam ao menos manter as aparências.

Depois eles não sabem porque a cada dia se tornam mais irrelevantes.

Esquecem que a matéria prima do jornalismo é a informação.

Depois, ao perder o emprego, devido à sua irrelevância, não adianta chorar as mágoas.

Omissão e falta de caráter.

Eis no que se tornou o jornalismo.

Ainda bem que tem a internet para nos livrar das amarras.

Fonte: Blog do Bourdoukan

http://blogdobourdoukan.blogspot.com/

Para nossa reflexão já que somos sempre compelidos a não pensar…

 

Mafalda_Semioblog

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Meditando

Vivemos num mundo onde o ser humano é preparado para ser um consumidor voraz e de gosto padronizado.

Vivemos num mundo onde os homens pensam que são livres e independentes não sujeitos a nenhum autoridade, princípio ou consciência, mas prontos para receber ordens.

Vivemos num mundo onde o sistema cria indivíduos que possam ser conduzidos sem força, liderados sem líder, movidos sem objetivo em direção ao matadouro.

Vivemos num mundo onde as forças da humanidade foram transformadas em coisas.

Vivemos num mundo onde as coisas dominam o homem e governam a humanidade.

O homem precisa adquirir o senso do eu.

A história da humanidade começou com um ato de desobediência: Eva e Prometeu.

Todo ato de desobediência é um ato revolucionário que traz embutido a obediência.

”Desobedeço a Cesar porque obedeço a Deus”.

“Desobedeço a Deus porque obedeço as leis da humanidade”.

Hoje a humanidade é controlada pela manipulação.

Postado por Georges Bourdoukan.

FONTE: Blog do Bourdoukan

http://blogdobourdoukan.blogspot.com/search?updated-max=2011-07-19T11%3A50%3A00-03%3A00&max-results=18

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Documentário brevemente será distribuido gratuitamente…

Público lota sessão de lançamento do filme “O veneno está na mesa”

Publicado em 28 28UTC julho 28UTC 2011 por bertoni

Por Sheila Jacob – NPC com fotos de Diana Helene, do SOLTEC/UFRJ

No último dia 25/07, o Teatro Casa Grande ficou pequeno para as mais de 500 pessoas que assistiram ao lançamento de “O veneno está na mesa”, o mais novo documentário do cineasta Silvio Tendler. O filme, feito para a Campanha Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, mostra em apenas 50 minutos os enormes prejuízos causados por um modelo agrário baseado no agronegócio.. Além dos ataques ao meio ambiente, os venenos cada vez mais utilizados nas plantações causam sérios riscos à saúde tanto do consumidor final quanto de agricultores expostos diariamente à intoxicação. Nessa história toda, só quem lucra são as grandes empresas transnacionais, como a Monsanto, Syngenta, Bayer, Dow, DuPont, dentre outras.

O documentário aborda como a chamada Revolução Verde do pós-guerra acabou com a herança da agricultura tradicional. No lugar, implantou um modelo que ameaça a fertilidade do solo, os mananciais de água e a biodiversidade, contaminando pessoas e o ar. Nós somos as grandes vítimas dessa triste realidade, já que o Brasil é o país do mundo que mais consome os venenos: são 5,2 litros/ano por habitante. A ANVISA denuncia que, em 2009, quase 30% dos mais de 3000 alimentos analisados apresentaram resultados insatisfatórios, com níveis de agrotóxicos muito acima da quantidade tolerável. Os produtos orgânicos, mais indicados, são de difícil acesso à população em geral devido ao alto custo.

Apesar do quadro negativo, o filme aponta pequenas iniciativas em defesa de um outro modelo de produção agrícola. Este é o caso de Adonai, um jovem agricultor que individualmente faz questão de plantar o milho sem veneno, enfrentando inclusive programas de financiamento do governo que tem como condição o uso desses agrotóxicos. Outro exemplo vem da Argentina: em 2009, a presidenta Cristina Kirchner ordenou à ministra da saúde, Graciela Ocaña, a abertura de uma investigação oficial sobre o impacto, na saúde, do uso de agrotóxicos nas lavouras. Enquanto isso, no Brasil, há incentivo fiscal para quem usa esses produtos, gerando uma contradição entre a saúde da população e a economia do país, com privilégio da segunda.

Debatedores destacam a importância do filme para divulgação do assunto

Em debate realizado após a exibição, o cineasta lembrou que o teatro Casa Grande nesta noite reiterou seu papel de resistência: enquanto na época da ditadura civil-militar reunia estudantes e militantes contra o inimigo fardado, “hoje o espaço serve para combater um inimigo invisível, que está diariamente em nossas mesas”. Letícia da Silva, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), destacou o papel fundamental do filme para a divulgação e a conscientização de um perigo que a gente nem sabe que corre. “Estamos aqui inclusive na luta por democracia, já que só as transnacionais são ouvidas neste assunto”.

Letícia explicou ainda como as transnacionais dos venenos trabalham para que seus produtos não sejam retirados do mercado no Brasil, mesmo sendo proibidos nos exterior: “Primeiro, tentam desqualificar nossos argumentos com pesquisas científicas mostrando que os agrotóxicos não fazem mal; depois, recebemos pressão diretamente de deputados ligados à bancada ruralista; por fim, entram com ações na justiça para continuar a venda dos agrotóxicos.”

Alexandre Pessoa, da Escola Politécnica Joaquim Venâncio (EPSJV/FIOCRUZ), afirmou que esta é uma luta não apenas contra os venenos, mas sim por um outro modelo de desenvolvimento, que priorize a vida e não os lucros. “Em julho do ano que vem o Brasil será sede de um encontro organizado pela ONU que irá discutir o modelo de desenvolvimento de vários países. Trata-se do Rio +20, momento apropriado para que os movimentos sociais exponham para o mundo o modelo que queremos, em contraste com o que está sendo desenvolvido”. Por fim, Nívia Regina, do MST, falou sobre a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, lançada em 7 de abril, Dia Mundial da Saúde. O objetivo é unir movimentos sociais e instituições públicas comprometidas para fazer críticas e propor alternativas ao atual modelo perverso de desenvolvimento do campo.

O Veneno está na mesa será em breve distribuído gratuitamente, além de ser exibido pela internet. Pelo BoletimNPC e Boletim do MST Rio divulgaremos como obter o vídeo, importante instrumento de denúncia e de conscientização para uma ameaça presente diariamente em nossas mesas.


Comitê da Campanha do Rio entrega camisas aos debatedores